Fim da pediatria do Ernesto Simões: “isso é um crime um verdadeiro genocídio”
Presidente municipal do Democratas fez apelo ao governador e ao secretário de saúde |
Publicado em 08/12/2013, às 18h14 Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)
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O fechamento da ala de pediatria do Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF) irá gerar um transtorno para a população dos bairros do Pau Miúdo, IAPI e Liberdade, e terá repercussão no restante da rede assistencial de saúde de Salvador. Na manhã deste domingo (8), em contato com o Bocão News, o presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, demonstrou indignação com o caso.
“Mais de um milhão e meio de pessoas serão prejudicadas. O fechamento do Ernesto Simões vai ter uma repercussão enorme no restante da cidade, os pacientes vão se acumular no restante dos hospitais. Isso é um crime, um verdadeiro genocídio contra as crianças”, explanou o ex-deputado estadual.
Na última sexta-feira (6), uma manifestação foi realizada pelos pediatras do HGESF. “Hoje o sindicato está alertando, através de nota, a situação à população. Isso que está acontecendo é mais uma precarização do estado de saúde da Bahia”, revelou Heraldo Rocha.
“Faço um apelo ao governador Jaques Wagner e ao secretário estadual de saúde, Jorge Solla, para que repense essa situação. Falo como pediatra e não como político”, finalizou o presidente municipal do DEM.
Entenda o caso
Há cerca de dois meses, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) transferiu os pediatras do Ernesto Simões para o 16º Centro, alegando uma reforma no setor de pediatria. Na época, o governo se comprometeu a retornar os médicos em 60 dias, prazo para o fim da reforma.
De acordo com a categoria, o prazo de 60 dias se expirou e a SESAB transferiu os médicos para outras unidades de saúde, em particular o Hospital Roberto Santos, desmanchando a equipe de pediatria do Ernesto Simões.
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O fechamento da ala de pediatria do Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF) irá gerar um transtorno para a população dos bairros do Pau Miúdo, IAPI e Liberdade, e terá repercussão no restante da rede assistencial de saúde de Salvador. Na manhã deste domingo (8), em contato com o Bocão News, o presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, demonstrou indignação com o caso.
