Saúde

Aborto é responsável por 22% das mortes maternas em Salvador

Publicado em 22/03/2013, às 07h06   Redação Bocão News (@bocaonews)



O aborto representa um grave problema de saúde pública em países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. O procedimento, na maioria das vezes, é realizado em condições inseguras e pode provocar consequencias danosas à saúde da mulher, inclusive levando-a à morte. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que metade das gestações no mundo é indesejada e uma a cada nove mulheres recorre ao aborto. No Brasil, os cálculos mostram que o índice de abortamento é de 31%.

O Conselho Federal de Medicina (CFM), em sua primeira manifestação na história sobre o aborto, vai enviar parecer ao Senado defendendo a liberação do procedimento até a 12ª semana de gravidez. A questão é polêmica, mas a corrente que defende a legalização e a que é contra têm um ponto em comum: evitar a gravidez indesejada é a melhor forma para impedir o aborto.

Nesse contexto, a Secretaria Municipal da Saúde, através da Área Técnica de Saúde da Mulher, promove ações que estimulam o planejamento familiar por meio do uso de métodos contraceptivos, sexo seguro com uso de preservativos em todas as relações para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. A Rede Cegonha de Salvador é  outra aliada na assistência prestada às mulheres, pois prevê a realização de exames pré-natais que minimizam as chances de abortamento durante a gestação.  Veja alguns dos serviços oferecidos pela SMS.

Anticoncepcionais – A SMS oferece nas Unidades Básicas de Saúde uma série de contraceptivos. O preservativo masculino e a pílula ainda são os métodos mais usados pela população. Além desses, o dispositivo intrauterino (DIU), o preservativo feminino e a injeção anticoncepcional também são disponibilizados na rede municipal nos casos de indicação médica.

Diagnóstico precoce da sífilis – As gestantes que realizam o pré-natal nas unidades da rede municipal de saúde fazem o exame para detecção de sífilis nas primeiras semanas da gestação. Apesar de ser uma doença infecciosa de tratamento fácil, rápido e barato, a sífilis ainda representa um grande desafio para a saúde pública, pois torna-se crônica se não for combatida, comprometendo várias partes do corpo. A bactéria da sífilis – Treponema pallidum – também pode infectar o bebê durante a gravidez, causando graves problemas de saúde na criança, levar ao aborto espontâneo ou morte perinatal.

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