Saúde
Publicado em 14/02/2020, às 18h40 Yasmim Barreto
Uma crise financeira interrompeu os atendimentos materno-infantil do Hospital Sagrada Família, desde o dia 7 de fevereiro deste ano. As informações foram divulgadas através de um comunicado “emergencial e temporário”. “Esperamos dentro do menor tempo possível voltar com os serviços de maneira segura e perene”.
Ainda de acordo com o ofício, não estão disponíveis os serviços de: pronto atendimento obstétrico, internação materna, centro obstétrico, internação neonatal em alojamento conjunto e UTI/UCI neonatal.
Confira:
À reportagem, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) ressaltou que não possui débito junto ao Sagrada Família. "Dentro do que é estabelecido e pactuado na prestação de serviço". A pasta ainda destacou que houve uma evolução de 92% do investimento inicial na gestão de ACM Neto.
Além disso, nesta tarde desta sexta-feira (14), a SMS convocou uma reunião no Ministério Público (MP) para tentar construir um plano de recuperação para a unidade de Saúde. Na ocasião, estavam: o secretário Leo Prates e técnicos da pasta.
Ainda foi proposto uma ação conjunta de organização da rede materno-infantil, envolvendo Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), para não deixar a população desassistida no período de "oscilação" do funcionamento do Sagrada. Na reunião, a SMS informou que serão repassados uma antecipação do pagamento da parcela do contrato junto à pasta com valor acima de R$ 1 milhão.
No entanto, a Sesab informou que não tem contratos com a unidade de saúde, mas, lamenta a “decisão” do hospital.
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