Desde cedo, nesta quarta-feira (22), a região do terminal do ferry boat, na Cidade Baixa, em Salvador, já apresenta grande movimentação por conta do feriado de São João. O alto fluxo, no entanto, provoca situações criticadas pelos usuários do serviço - administrado pela Internacional Marítima.
Em contato com a reportagem do Bocão News, a assistente social Aline Grimaldi, de 37 anos, reclamou da impossibilidade de utilizar os sanitários nas dependências do equipamento. "Estou há mais de uma hora na fila, precisei ir ao banheiro e não tive acesso. Fecharam a área das bilheterias com uma grade e disseram que eu não poderia passar. Tratam a gente como cachorro", desabafou, reclamando ainda da falta de orientação de funcionários.
"Ninguém sabe informar nada, não existe encarregado, representante. Pagamos caro, as tarifas não são baratas e não somos tratados nem como seres humanos. Absurdo e arbitrário", classificou. Ao redor, outros usuários concordavam com a reclamação.
Ao site, a assessoria da Internacional Marítima creditou os problemas ao alto contingente, comum em períodos festivos, mas negou equipamentos indisponíveis, inclusive, apontou banheiros químicos na área externa do terminal. Porém, segundo uma equipe de reportagem do Bocão News que esteve no local, os banheiros químicos estavam fechados.
A longa fila de veículos já ultrapassa o bairro de Roma, na Cidade Baixa.
