Salvador

Fernando Guerreiro explica tombamento dos painéis de Carybé: “Foi uma demanda da população”

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Segundo presidente da FGM, a festa de Yemanjá também será tombada como patrimônio imaterial de Salvador  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 24/01/2020, às 18h50   Leo Sousa e Aina Kaorner



O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, falou sobre o tombamento de 19 painéis do artista Carybé, realizado nesta sexta-feira (24), no Forte São Diogo, no Porto da Barra. 

Segundo Guerreiro, a iniciativa partiu de uma demanda da população. “No setor de patrimônio da Fundação, começamos a receber uma demanda muito grande sobre o descaso com esses painéis. É um material riquíssimo da história da cidade, de uma época áurea, em que a maioria dos prédios tinha um painel. Fomos pesquisar e descobrimos que a maioria dos painéis era de Carybé, sendo que muitos estavam correndo o risco de serem extintos”, explicou. 

“Fizemos uma seleção inicial por importância e a partir de hoje esses painéis são protegidos pela Justiça”, garantiu Guerreiro, durante coletiva de imprensa.

Além do tombamento dos painéis, houve também o tombamento municipal do monumento Marco Comemorativo da Fundação da Cidade e, em breve, a festa de Yemanjá também será tombada como patrimônio imaterial de Salvador. 

“O documento já está pronto, só depende da data. Yemanjá já liberou meus presentes durante dez anos por causa do registro”, brincou Guerreiro, que foi o responsável pela abertura do processo.

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