Lideranças propõem a Rui Costa medidas de combate à crise econômica

Representantes de diversos movimentos sociais do Estado se reuniram na noite de quarta-feira (5), com o governador Rui Costa, no prédio da Governadoria, localizado no CAB, para discutir propostas que visam combater o cenário de crise econômica e o ajuste fiscal na Bahia. O carro-chefe da discussão foi a implementação do Salário Mínimo Regional para trabalhadores de ofícios desprovidos de proteção legal, com base na Lei Complementar nº 103\2000, com o objetivo de beneficiar os operadores de telemarketing, costureiras, diaristas, vendedores autônomos, agentes de cobrança, cabelereiros, barbeiros, técnicos de eletrônica, eletricistas, pedreiros, técnicos de radiologia, serventes, porteiros e demais categorias.

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Na ocasião, militantes da Intersindical, Sindados, escrivães e investigadores da Polícia Civil, Movimento Sem-Teto Democrático e de Lutas (MSTB-DL) e trabalhadores rurais apresentaram ao Governador projetos nas áreas de agricultura familiar, segurança pública, regularização fundiária das comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas, projetos destinados ao sistema penitenciário e habitação no Estado.

As lideranças apresentaram as seguintes propostas ao governador: prioridade às vítimas das enchentes de Salvador no Programa Minha Casa, Minha Vida; construção de um orçamento participativo;  criação de uma comissão "anticalote"  relativa à prestação de serviços das empresas terceirizadas; instituição de uma política de cota voltada à juventude no Sine-Bahia contemplando, principalmente, jovens compreendidos na faixa dos 18 aos 24 anos; enquadramento dos investigadores e escrivães na tabela salarial de nível superior da Polícia Civil e a criação de um "Centro de Memória dos Trabalhadores" em parceria com o Governo do Estado.

"Fizemos uma discussão com Rui Costa sobre a segurança pública, o sistema penitenciário, os direitos dos trabalhadores do campo, a regularização fundiária e acesso às políticas públicas das comunidades rurais e defendemos a implementação do Salário Mínimo Regional baiano como medida de enfrentamento à crise econômica e de proteção e valorização do trabalhador", afirmou o sociólogo e secretário-geral da Intersindical, Kleber Rosa.

O governador assumiu o compromisso de analisar minuciosamente as demandas propostas pela Intersindical e demais instituições dos movimentos sociais e a manter o diálogo com as categorias que estiveram presentes na reunião.