Serviços

Brasil tem novo piso de qualidade em serviços de aviação, diz Moreira Franco

Imagem Brasil tem novo piso de qualidade em serviços de aviação, diz Moreira Franco
Recorde de movimentação foi registrado no dia 14 de julho  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/07/2014, às 23h10   Agência Brasil


FacebookTwitterWhatsApp


O bom desempenho dos aeroportos brasileiros durante a Copa do Mundo deve servir como padrão para funcionamento dos terminais daqui para a frente, segundo o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco. No seu entender, o Brasil tem agora um novo piso para os serviços de aviação no país.

“Os números mostram que é possível prestar um serviço excelente ao passageiro, e agora vamos nos esforçar para manter essa qualidade. A Secretaria de Aviação Civil vai cobrar para que tenhamos permanentemente esses patamares atendidos, e até superá-los”, disse o ministro.

Durante o período da Copa do Mundo, 17,8 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, um número quatro vezes maior do que o registrado na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O índice médio de atraso acima de 30 minutos foi 6,9%, abaixo do padrão europeu, que é 7,6%, e bem menor que o padrão internacional, de 15%.

O recorde de movimentação foi registrado no dia 14 de julho, um dia após a partida final da Copa, quando 560 mil pessoas passaram pelos aeroportos. O aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, registrou o maior número de passageiros durante o Mundial, com 4 milhões de pessoas entre os dias 10 de junho a 15 de julho. Durante a Copa, houve aumentos de 209% no número de funcionários nos órgãos públicos envolvidos e de 123% no número de vagas para aviões nos pátios dos aeroportos.

Para Moreira Franco, o desempenho dos aeroportos privatizados foi semelhante ao dos administrados pela Infraero. Segundo ele, todos prestaram serviços adequados, e o sistema funcionou como um todo. “Isso não significa que o país não precise da participação do capital privado para melhorar e ampliar cada vez mais a infraestrutura aeroportuária”, disse ele.

O ministro contou que os representantes do setor aeroportuário sofriam bullying antes da Copa, com o descrédito da população no funcionamento dos aeroportos durante o evento. “Ninguém acreditava quando eu dizia que os aeroportos estavam preparados; era quase apedrejado. As pessoas ficavam fazendo frases de gozação, dizendo que 'se está assim hoje, imagina na Copa'. Mas o que os brasileiros e visitantes viram foi uma capacidade exemplar”, disse Moreira Franco.


Foto: divulgação / Agência Brasil

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp