Saúde

Sindicância sobre médica que atestou óbito de homem vivo se arrasta

Imagem Sindicância sobre médica que atestou óbito de homem vivo se arrasta
De acordo com a assessoria da Sesab, o processo foi iniciado no dia seguinte ao caso, mas não tem previsão de conclusão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 05/09/2014, às 06h34   Tiago Di Araujo (twitter: @tiagodiaraujo)


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Depois de tratar inicialmente como especulação, mas confirmar a abertura de uma sindicância para investigação, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia afirmou que não tem nem previsão de conclusão do processo sobre o caso da médica que deu atestado de óbito a homem vivo no Hospital Menandro de Faria. 
A equipe de reportagem do Bocão News entrou em contato com o órgão, que através da sua assessoria de imprensa informou que a sindicância ainda está em andamento e não tem prazo para término. De acordo com as informações passadas à nossa reportagem, o processo foi aberto no dia seguinte ao ocorrido e que no mínimo dura em cerca de 30 dias, mas afirmou que não existe uma previsão concreta neste caso. 
Por questões de confiencialidade, a Sesab não divulgou o nome da médica e nem informou se alguma parte do caso, que envolve toda equipe médica, testemunhas e parentes do paciente, já foi ouvida. Baseando-se no que foi informado pelo órgão, a sindicância já corre a cerca de dez dias.
O caso
No final do mês passado, a reportagem do Bocão News divulgou o caso Valdelúcio de Oliveira, 54 anos, que recebeu um atestado de óbito da equipe médica do Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. No dia 25 de agosto, quando o corpo era preparado para fazer o enterro, com tampões de algodão no nariz e nas orelha, um parente percebeu que ele estava respirando e chamou os médicos.
Mais de 10 dias depois, Valdelúcio já caminha e conversa no Hospital Santo Antônio. De acordo com a assessoria de comunicação das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e a família, o paciente se recupera bem. A Secretaria Estadual de Saúde e o Conselho Regional de Medicina investigam o caso.

Publicada no dia 4 de setembro de 2014, às  12h55

Classificação Indicativa: Livre

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