Saúde

Supermercados vendiam alimentos com qualidade comprometida em Salvador

Imagem Supermercados vendiam alimentos com qualidade comprometida em Salvador
Operação Calada da Noite autuou cinco estabelecimentos   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/08/2012, às 09h07   Terena Cardoso (@terena_cardoso)


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Cinco supermercados de grande porte estavam comercializando alimentos com a qualidade comprometida. Foi o que descobriu a operação Calada da Noite divulgada na tarde desta terça-feira (31) pela Vigilância Sanitária (VISA), Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (IBAMETRO), Departamento de Polícia Técnica (DPT) e Delegacia de Defesa do Consumidor (DECON).

Segundo o Delegado Titular da Decon, Oscar Vieira, a operação se concretizou graças às diversas denúncias que veem sendo feitas há cerca de um ano, sobre alguns supermercados que estariam desligando os freezers durante a noite. “As informações que chegavam para nós é que esses supermercados desligavam o freezer para contenção de despesas. Isso é algo que vem acontecido muito em Salvador”, revela. Só que essa ação é um erro, já que a qualidade dos alimentos pode se comprometer se não forem bem armazenados. “O mercado deve obedecer às instruções de armazenamento do fabricante, mas todos os que apuramos tiveram problemas e tivemos de apreender seis toneladas de alimentos”, conta a fiscal da Vigilância Sanitária, Kátia Rezack.

Os supermercados listados com problemas na ação Calada da Noite foram:


Extra da Rótula do Abacaxi

Hiperideal de Piatã

Bompreço da Garibaldi e de Brotas

E Gbarbosa do Stiep.








Policiais Civis relataram que na operação, profissionais do Extra da Rótula do Abacaxi e de outros estabelecimentos resistiram às investigações. “Os trabalhadores não queriam deixar os policiais entrarem para terem tempo de ligar os freezers, mas conseguimos dar o flagrante”, conta o Delegado Geral Hélio Jorge. Chefes do setor de alimentos chegaram a serem detidos por resistência durante a operação.



Muitos alimentos estavam com excesso de água e a temperatura indevida


Uma das penalidades sofridas por todos os estabelecimentos foi a destruição dos alimentos apreendidos. “Dependendo do tipo de infração, cada supermercado poderá pagar até R$ 200 mil ou mais”, diz a fiscal da Vigilância Kátia Rezack.



De nada adiantou a resistência dos trabalhadores


Agora, os órgãos envolvidos na operação vão encaminhar o caso para o Ministério Público, que deve entrar com uma ação contra os cinco estabelecimentos. “Vale lembrar que essas fiscalizações ocorrem durante todo o ano”, assegura Kátia.


Para denunciar, ligue: (71) 3351 1515

Fotos: Ascom Polícia Civil

Publicada no dia 31 de julho de 2012, às 18h07

Classificação Indicativa: Livre

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