Saúde

Após denúncia do Bocão, Climério de Oliveira explica demora de atendimento

Publicado em 01/04/2015, às 19h03   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Após ser acusada por familiares de uma grávida de ter prestado mau atendimento, a maternidade Climério de Oliveira enviou nota ao Bocão News para esclarecer detalhes da ocorrência. Segundo o texto, "os procedimentos adotados seguiram a conduta obstétrica preconizada pelos Manuais de Assistência Obstétrica do Ministério da Saúde, considerando as condições da mãe e bebê".
A diretora da Unidade, Mônica Neri, nega que tenha havido qualquer tipo de negligência por parte da equipe médica, assim como a ocorrência de "partos feitos em pé", conforme também relataram os parentes da paciente.
Leidiane dos Santos Moraes, 26, estava com a bolsa parcialmente estourada e, mesmo tendo recebido encaminhamento médico, teve, segundo a família, dificuldade para fazer uma cesariana. 
Mônica Neri acrescenta ainda que "a maternidade é signatária do parto humanizado com boas práticas no parto e nascimento e, por isso, é defensora do parto vaginal como via de parto protetora do bem-estar materno em condições clínicas favoráveis".
Veja nota na íntegra:
A Maternidade Climério de Oliveira (MCO) esclarece que os procedimentos adotados com a paciente Leidiane dos Santos de Moraes seguiram a conduta obstétrica preconizada pelos Manuais de Assistência Obstétrica do Ministério da Saúde, considerando as condições da mãe e bebê. "A maternidade é signatária do parto humanizado com boas práticas no parto e nascimento e, por isso, é defensora do parto vaginal como via de parto protetora do bem-estar materno em condições clínicas favoráveis, sendo a cesárea realizada apenas quando a mãe ou o bebê sofrem algum risco. Esse assunto, inclusive, vem sendo debatido de forma exaustiva em todo o Brasil, já que algumas unidades acabam optando pela cesárea, muitas vezes a pedido das próprias mães, desconsiderando possíveis intercorrências. No caso específico, a paciente Leidiane teve a assistência pautada na técnica e à luz das evidências científicas que orientam as condutas e práticas obstétricas, o que resultou em assistência segura e com bom resultado. Mãe e filho passam bem", esclareceu Mônica Neri, diretora da MCO. 
A instituição federal nega que tenha havido qualquer tipo de negligência por parte da equipe médica, assim como nega a ocorrência de "partos feitos em pé". "Acreditamos que tratou-se de 'força de expressão', pois não há registro de nenhuma paciente assistida dessa forma", afirmou Mônica Neri.  A unidade possui 06 leitos de pré-parto, espaço onde as pacientes ficam internadas para evolução do trabalho de parto. Juntamente com Leidiane, outras 28 gestantes estavam internadas. A superlotação existe porque a unidade oferece acolhimento a todas as pacientes que dão entrada na instituição, praticando a política de acolhimento e vaga sempre preconizada pelo Ministério da Saúde, mesmo que não haja leito disponível, acionando, então, a Central Estadual de Regulação para transferência dos pacientes excedentes, o que, infelizmente, nem sempre é possível devido a indisponibilidade de leitos em outras unidades.
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