As famílias que precisaram do serviço de saúde na maternidade do Hospital Roberto Santos foram surpreendidos desde o último final de semana com a falta de vagas nas unidades neonatais (UTI e Semineo).
O que antes era visto na emergência geral do hospital, agora afeta o serviço de atenção primária a bebês. Com isso, os recém-nascidos graves, prematuros, entubados e os precisam de cirurgia pediátrica, aguardam na prórpia sala de parto.
Em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, o diretor médico do HGRS, Antônio Raimundo, negou a superlotação e disse que apenas uma criança excedia a quantidade da unidade.
Mas, conforme depoimentos de usuários do sistema, com vídeo e fotos enviados ao Bocão News, oito bebês, que precisam de cuidados específicos, ainda continuam em salas de parto à espera de vagas.
Veja vídeo:
Além disso, há denúncias de que o centro obstétrico não dispõe de uma equipe treinada para lidar com os bebês, especialmente nas áreas de enfermagem e fisioterapia. Sem o devido suporte, as crianças ficam expostas a maiores complicações.
