Política

Leão diz que PP está com Márcio Paiva e reeleição só depende dele

Bocão News
Futuro vice-governador negou candidatura do filho à prefeitura de Lauro de Freitas  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 31/10/2014, às 10h16   Emerson Nunes (Twitter: @emenunes)


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O deputado federal João Leão (PP), futuro vice-governador da Bahia, negou a existência de rusgas entre ele e o prefeito do município de Lauro de Freitas, Márcio Paiva (PP), na legenda. “Essas notícias são fofocas de Lauro de Freitas”, garantiu. “A minha relação com Márcio é ótima, inclusive hoje vou ligar para ele para tentar encontra-lo. Ele e o ex-prefeito Roberto Muniz”.

Chegou a ser cogitada a ida de Márcio Paiva para o PSC, mas o presidente da legenda na Bahia, Eliel Lima Santana, negou acordo para abrigar o prefeito.  Os dois chegaram a conversar antes das eleições. Segundo Eliel, Paiva buscava apoio do partido para atrair o vereador Jorge Bahiense (PSC) para a base governista. "Sobre a mudança de legenda nós não conversamos. Não houve nenhum entendimento nesse sentido, apenas uma conversa para que o PSC se aproxime da gestão dele", garantiu.

A possibilidade de mudança de legenda seria uma blindagem contra a possibilidade de retaliação do partido que poderia lançar o filho Cacá Leão candidato a prefeito em 2018 no lugar do atual gestor.  “Não existe isso. Cacá se elegeu deputado federal agora, não tem sentido ele sair candidato a prefeito. Acredito que nem Moema Gramacho deve se candidatar. Os dois acabaram de se eleger. O PP está com Márcio, só depende de ele querer sair candidato a prefeito”, garantiu.

Márcio se defende dizendo ser “político de um partido só”.  Paiva se gaba de ser “o único político de Lauro que ficou com Leão foi eu nestes dez anos. Todo mundo abriu”. Outra legenda que estaria na mira de Márcio Paiva seria o PRB do deputado federal Márcio Marinho. O Bocão News tentou contato com ele, mas não obteve resposta.

Colaborador
Leão também comentou a aproximação com o governo Dilma e explicou o que fazia em Brasília em cima do palanque com a presidente Dilma reeleita no discurso após o fechamento das urnas. “Wagner e Rui me pediram para representa-los. Eu estava representando a Bahia que foi o estado onde ela teve uma votação muito expressiva. Agora nós queremos a recíproca dela com o estado”, explicou


Sobre a sua participação no governo Leão foi taxativo. “Vou ser um colaborador da Bahia” e revelou estar projetando, a pedido do governador eleito Rui Costa (PT), o que precisa ser executado.  “Rui me pediu para articular a parte financeira em relação aos convênios do governo federal. Vou conversar com Marcos Cavalcante da Secretaria de Infraestrutura e ver o que vai poder ser conveniado. Vou ver todos os planos de trabalho. A casa já está arrumada. Vamos projetar o que está sendo executado”, concluiu. 


Publicada no dia 30 de outubro de 2014, às 19h30


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