Aliado próximo da presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), o governador Jaques Wagner é um dos cotados para assumir um posto no alto escalão do segundo governo da petista. Mas, segundo o chefe do Executivo da Bahia, tudo que está circulando sobre seu nome é "mera especulação".
Nessa terça-feira (28), Wagner afirmou que a presidente deve sentar para tratar da formação da equipe para o novo mandato somente na segunda ou terça-feira (4). Questionado sobre o teor do encontro que teve com Dilma nessa segunda (27), um dia após sua reeleição, o petista disse que não tratou de futuras alocações na máquina governista."Fui lá dar meu abraço, junto com Rui [Rui Costa (PT), governador eleito pela Bahia]. Não conversamos nada, ela vai descansar primeiro, até domingo. Deve sair para descansar amanhã, não sei para onde ela vai", afirmou, para em seguida contar que também vai tirar um período de descanso a partir dessa quinta (30) e só deve retornar na próxima sexta-feira (7).
"Eu sou uma pessoa que não depende de cargo para trabalhar. Tenho uma relação muito boa com ela [Dilma Rousseff], com o presidente Lula. Evidente que não vou abrir mão do patrimôino que construímos aqui na Bahia, um patrimônio importante, a terceira vitória no primeiro turno. Fizemos senador, fizemos governador, demos uma frente fantástica a ela com o quarto maior percentual", enumerou.
As informações que circulam na imprensa nacional é que Wagner poderá ser convidado a comandar a Casa Civil do governo Dilma ou o Ministério da Fazenda.
Paulo M. Azevedo
