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Em áudio publicado pela Veja, Dalva Sele questiona: ‘Agora virei satanás?'

Imagem Em áudio publicado pela Veja, Dalva Sele questiona: ‘Agora virei satanás?'
Presidente de ONG aponta nomes de petistas e parentes que trabalharam com ela  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 26/09/2014, às 06h27   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


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Publicada no dia 25 de setembro de 2014, às 16h22


A revista Veja publicou, na tarde desta quinta-feira (25), áudios de uma entrevista que a presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, de Barcelona, na Espanha, falou sobre as denúncias de um suposto esquema de desvio de verbas do Fundo Estadual de Combate à Pobreza para beneficiar campanhas petistas no estado. A ex-dirigente da entidade afirma que tem uma lista com nomes de vereadores, deputados e prefeitos do PT que receberam dinheiro em suas campanhas. "É uma lista grande. Mas tudo isso eu vou dizer ao Ministério Público no momento exato”, afirmou.  

Dalva afirma ainda que era uma militante ativa do Partido dos Trabalhadores e participava das campanhas de petistas. “Eu participava de todas as atividades. Se eu contribuir com todas as campanhas, então, agora é simples eles dizerem que não me conhecem. Agora eu virei o satanás?", questionou.

Dalva ainda afirma que os citados querem transformá-la em um “monstro”. “Se eu fosse esse monstro que eles estão querendo me transformar, a irmã de Nelson Pelegrino não teria trabalhado no instituto. [Jorge] Solla não teria prestado serviço. O filho de Maria Del Carmen, André Fidalgo, trabalhou lá no instituto. O primo de Nelson Pelegrino, George, trabalhou no instituto. Sérgio Miranda, um militante do partido, trabalhou no instituto. O ex-presidente do PT, [Pery] Falcon, trabalhou no instituto, na 'Fábrica do Cididania'. A atual mulher de Ney Campello, Ednalva, trabalhou no instituto”, afirmou.

Para Dalva, agora seria “simples” o PT achar que “ela não presta”. “Então, por que eu prestava na época em que eles trabalhavam no instituto? Por que eu prestava na hora que poderia servir ao partido? Isso é muito simples. Isso é a tática deles, é o desespero, porque a Bahia toda sabe que eu militava [no PT] e contribuía com as campanhas sim. Todos sabem e sabem mesmo. Agora, neste momento, querem me desqualificar. É muito simples isso agora”, disse.





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