Política

Salvador não será subjugada, diz ACM Neto

Gilberto Jr.
O ideal é que este momento eleitoral não contamine as relações administrativas, afirma  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr.

Publicado em 22/09/2014, às 13h51   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews0


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Maior liderança política da oposição na Bahia e principal cabo eleitoral da campanha do ex-governador Paulo Souto (DEM) - primeiro colocado na disputa pelo governo -, o prefeito ACM Neto admite que a eleição azedou a relação, até então republicana, que ele vinha tendo com o governador Jaques Wagner. O petista não tem medido esforços para fazer seu sucessor o deputado federal Rui Costa (PT), até abril titular da Casa Civil. Em entrevista ao jornal A Tarde, Neto diz que "Salvador não será subjugada".

Sobre a frase de Wagner que virou mote para campanha de Rui Costa, de que Neto estaria pongando nas obras do governo, o demista rebate. “Quando ele diz que eu quero pongar nas obras do estado, ele só pode fazê-lo porque não anda por Salvador, não anda pelo subúrbio, pelos bairros da periferia, não sabe a quantidade de obras que a prefeitura está realizando em toda a cidade. Não vê os postos de saúde que estamos reformando e as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) que estamos construindo. De duas uma: ou o governador continua andando pela cidade de helicóptero ou ele está padecendo daquele lamentável mal da política, do sujeito que não quer enxergar”.

Ao ser questionado se reconhece as obras realizadas pelo governo, Neto diz que não tem dificuldade de reconhecer o que Estado vem fazendo em Salvador. "Agora, o governador não enxerga a recuperação do asfalto e toda a iluminação em LED da Paralela que nós fizemos, e todo o paisagismo da avenida. A vida pública e a política exigem, acima de tudo, seriedade com as palavras. Não é por conta do momento eleitoral que vou perder esse foco ou desviar o meu caminho. A César o que é de César. A prefeitura, hoje, realiza um conjunto de investimentos na cidade, o maior de toda a história conduzida pela administração municipal e sem um centavo do governo do Estado. O ideal é que este momento eleitoral não contamine as relações administrativas, o que, por mim, não teria acontecido. Porém, o que a gente vê são provocações que atribuo a um certo desespero pelo resultado iminente das urnas, que esperamos seja de derrota para o grupo do governador Jaques Wagner".

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