Política

Pinheiro diz que trazer caso Neylton é tentar extrair vantagem eleitoral

Imagem Pinheiro diz que trazer caso Neylton é tentar extrair vantagem eleitoral
Heraldo Rocha questionou Pelegrino sobre caso no Se Liga Bocão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/08/2014, às 02h50   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


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O senador Walter Pinheiro (PT) condenou nesta sexta-feira (29) a exploração do caso Neylton e afirmou que o DEM tenta extrair vantagem eleitoral, já que utiliza “tragédias ou vida alheia”.

“Isso é muito fruto daquelas pessoas que no processo eleitoral se esvaziaram tanto ou perderam conteúdo que, ao invés de um debate propositivo, das ideias, terminam indo para a baixaria, mas esse é o argumento dos fracos. Espero até que eles façam uma correção de rumo no comportamento, inclusive aqueles que têm oportunidade de usar os veículos de comunicação, para falar à sociedade de que maneira se deve fazer para cumprirmos o nosso importante papel”, afirmou o petista, na chegada ao debate realizado pela Band Bahia entre os candidatos ao governo.

Pinheiro se referia ao questionamento feito pelo presidente do DEM de Salvador, Heraldo Rocha, em debate no Programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, com o deputado federal Nelson Pelegrino (PT) sobre a morte do funcionário da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Neylton Silveira, encontrado morto nas dependências da SMS em janeiro de 2007, pasta na época comandada pelos petistas durante o governo João Henrique. Na discussão, Pelegrino chegou a acusar Rocha de querer insinuar a sua participação no crime.

“Essas atitudes, essa falta de seriedade e conteúdo é o que tem levado a população a ter um olhar cada vez mais desconfiado da classe política. Espero que não respondamos com a mesma moeda. Vamos continuar respondendo como a gente sempre soube fazer, que é honrar os compromissos assumidos com a população e continuar fazendo as coisas com seriedade”, defendeu o parlamentar.

Desde a morte de Neylton, há sete anos, dois vigilantes, Josemar dos Santos e Jair Barbosa da Conceição, que trabalhavam no prédio estão presos. A ex-subsecretária Aglaé Amaral Sousa e a consultora técnica Tânia Maria Pimentel Pedroso, denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), acusadas de serem as mandantes, respondem em liberdade.Leia também:

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