Política

Souto diz que até jornalistas são levados pela propaganda do PT

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Candidato participou de entrevista em telejornal da TV Bahia  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/08/2014, às 08h16   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


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Convidado desta terça-feira (19) de uma série de entrevistas da TV Bahia com os candidatos ao governo do Estado, o postulante do DEM, Paulo Souto, não gostou de ouvir do apresentador do telejornal da afiliada da Rede Globo, Jeferson Beltrão, que o ex-governador (2002-2006) deixou a administração estadual com a saúde bastante preocupante.

Afirmou Beltrão: “Quando o senhor era governador, o senhor foi criticado por não ter investido o suficiente na área de saúde, como a construção de novos hospitais, por exemplo, o que acabou provocando a falta de leitos, de UTIs, de equipamentos mais complexos para exames, sem falar na peregrinação de pessoas do interior do estado para centro maiores, como Salvador, em busca de atendimento médico”.

Rebateu Souto, revoltado: “Veja o que a desacerbada propaganda do PT consegue. Consegue até que pessoas bem informadas possam eventualmente acreditar nisso. Mas não é verdade. Em quatro anos, construímos o Hospital do Oeste, em Barreiras. Construímos a maternidade de referência José Maria de Magalhães, em Pau Miúdo [Salvador], a melhor maternidade pública do Nordeste. Construímos o Instituto do Coração, fizemos novos hospitais em Ribeira do Pombal e Alagoinhas”, lembrou, ao ser interrompido pela apresentadora Kátia Guzzo, que primeiramente lhe chamou de Paulo, mas rapidamente corrigiu: “Mas além do Oeste, a peregrinação, candidato, é maior do interior atrás de atendimento aqui na capital”, questionou a profissional de imprensa.

A apresentadora foi ignorada e Souto continuou com sua lista de construções de unidades hospitalares. O demista fez questão de informar que deixou dois hospitais quase prontos em Irecê e Juazeiro, terminados pelo atual governador Jaques Wagner (PT). “Veja que isso é muito mais em quatro anos do que agora, em oito anos. O que há hoje é uma extrema desorganização na gestão, por exemplo, da famigerada central de regulação. Quando a gente chega no interior e fala da central de regulação há um protesto generalizado das pessoas que dizem que essa é a forma do governo escolher de quem deve ser salvo e que não deve ser salvo”, condenou.

Publicada no dia 19 de agosto de 2014, às 19h27

Classificação Indicativa: Livre

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