Política

Governo Wagner quis enganar TCE e MP, diz Souto sobre suposta diminuição do Reda

Roberto Viana
Segundo ele, houve uma substituição do Reda pelo Pagamento de Serviço Temporário (PST)  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 19/08/2014, às 19h16   Cíntia Kelly (Twitter: cintiakelly_)


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Um dos pontos mais criticados pelo PT quando fazia oposição ao governo do DEM, o Reda, volta ao centro da polêmica. Em entrevista nesta manhã a Mário Kertész, o candidato ao governo da Bahia do DEM, Paulo Souto, ironizou a diminuição das contratações pelo Regime Especial de Direito Administrativo.

Segundo ele, houve uma substituição como forma de burlar o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Ao invés de Reda, o governo do PT lançou mão do PST (Pagamento de Serviço Temporário), cuja folha de pagamento chega, segundo Souto, a R$ 300 milhões. “Eles substituíram o que são necessários ao serviço público e quiseram enganar TCE E MP”.

Souto fala que apesar de toda a crítica feita durante anos ao Reda, hoje o governo de Jaques Wagner continua fazendo contratações precárias e impróprias do "ponto de vista da magnitude legal". Na ótica do democratas, a situação financeira do Estado é preocupante. Disse Souto: “Nos últimos dois anos o governo usou receitas vinculadas, inclusive operação de crédito, para cobrir receita corrente”.

Ainda sobre a saúde financeira do Estado, Paulo Souto lembrou que no ranking mundial de competitividade, a Bahia saiu de 9º lugar para a 13ª posição. “Esse número não é restrito ao ambiente econômico. A questão da segurança influi, o ambiente político, a gestão do governo, segurança”.

Quando indagado se o discurso de seus adversários, de que a população quer algo novo, constatando com sua situação de ex-governador, ex-senador, Paulo Souto rebate. “Primeiro não é isto que eu tenho visto. A população quer, sobretudo, uma situação que represente confiança para o futuro da Bahia. Que ele possa distinguir a verdade da propaganda. Graças a Deus tenho mostrado ao longo de minha vida pública a enorme capacidade de renovar e mudar quando preciso”.

E completou alfinetando o governo do PT. “O que é o novo? Crescer o número de assassinato de 2.500 para 5.100 em um ano, e uma regulação que submete os baianos a humilhação?”.

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