Política

Wagner afirma que vai manter tropas na cidade até situação normalizar

Imagem  Wagner afirma que vai manter tropas na cidade até situação normalizar
A última greve da Polícia Militar no estado durou 12 dias e 177 pessoas foram assassinadas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/04/2014, às 06h31   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O governador Jaques Wagner (PT) concedeu uma entrevista coletiva no início da tarde desta quinta-feira (17) após ser oficializado o anúncio do fim da greve da Polícia Militar, que havia paralisado as atividades há dois dias. Entre os principais pontos apontados pelo governador foi a permanência das Forças Armadas na capital baiana.
De acordo com o petista, as tropas ficarão até que o efetivo volte à normalidade, garantindo assim a Lei da Ordem. Wagner explicou ainda que vai mostrar o documento assinado pelas associações antes de deflagrar a greve e o assinado hoje é a mesma coisa. A única diferenca é o aumento do CET de R$ 125 para r$ 150. "O que foi ofertado agora é a mesma coisa que foi assinado anteriormente. Apenas a CET sofreu modificacao de 115% para 150%", afirmou.

Horas de terror

Além dos boatos que circulavam pela rede social durante o protesto da categoria, Salvador e outros cidades baianas sofreram com o clima de pânico e a violência que se instalaram nos municípios.

Somente na quarta-feira (16), a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) registrou 21 mortes na capital baiana e região metropolitana durante a greve da Polícia Militar. Entre as 6h até as 24h de ontem foram contabilizadas quatro tentativas de homicídio.

Todas as vítimas eram do sexo masculino. Os homicídios ocorreram em Massaranduba, Cajazeiras VI, Arraial do Retiro, Lapinha, Valéria, Praia Grande, São Bartolomeu, Cidade Nova, Periperi, Lobato e quatro em Paripe. Na RMS foram registrados os assassinatos em São Francisco do Conde, Camaçari, Vila de Abrantes, e quatro em Lauro de Freitas. Já as tentativas de homicídio ocorreram em Narandiba, Pero Vaz, Vasco da Gama e Caixa D'Água. Dos quatro casos registrados, três vítimas são adolescentes. 

A última greve da Polícia Militar no estado durou 12 dias e 177 pessoas foram assassinadas em Salvador e região metropolitana.

Publicada no dia 17 de abril de 2014, ás 15h36

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