Política

Está chegando a hora: Neto dá prazo de 15 dias para definir entre Souto e Geddel

Imagem Está chegando a hora: Neto dá prazo de 15 dias para definir entre Souto e Geddel
Prefeito decidiu bater martelo neste imbróglio pela vaga ao Governo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/02/2014, às 17h06   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O imbróglio que envolve a decisão sobre quem irá disputar a vaga ao Governo do Estado pela oposição parece que está chegando ao fim. Após reuniões, especulações e até bate martelo divulgado pela imprensa, o prefeito ACM Neto (DEM) revelou na noite de quarta-feira (5) a fontes ligadas ao Bocão News que em 15 dias define entre o democrata Paulo Souto e o cacique pemedebista, Geddel vieira Lima.
A novela em torno do nome que irá disputar contra Rui Costa ganhou força no início desta semana quando o radialista Mário Kertész afirmou que Neto garatira que Geddel foi o nome escolhido. O candidato das oposições ao governo da Bahia este ano já foi escolhido e chama-se Geddel Vieira Lima. Tentando encerrar o processo de escolha até 31 de janeiro, como havia falado que gostaria de fazer, na segunda-feira da semana passada, o prefeito ACM Neto chamou o ex-governador Paulo Souto para uma conversa, e perguntou a ele se queria ser o candidato ao governo", contou Mário, informando que Paulo Souto teria negado a decisão. "Paulo peremptoriamente respondeu ao prefeito 'não, eu não quero. Com a negativa de Paulo Souto, no mesmo dia, o prefeito liga para o ex-ministro da integração nacional e presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, e diz que Paulo Souto não seria o candidato, que ele então seria o escolhido para representar a oposição". 
Enquanto a definição da chapa majoritária caiu no colo do prefeito, os envolvidos parecem tentar disfarçar ao máximo a intenção de não desistirem da vaga. Mas, não conseguem. De um lado, Geddel faz questão de garantir que não há nada definido sem abrir mão de afirmar que não há outra opção. Entretanto, quando é qustionado joga a bola para o PT afirmando que "com a gente [PMDB] é um pouco diferente. Eles têm o chefe, que empurrou o nome goela abaixo. Parece ditadura. Aqui, temos que construir”.
Já Paulo Souto roubou a cena ontem na inaguração do Plano Inclinado. Ao contrário de outros eventos em que sempre esteve acompanhando o prefeito ACM Neto (DEM), o presidente estadual do PMDB não compareceu. Ao que tudo indica, o ex-governador fez questão de marcar território, dissipando o nome e Geddel, dado como certo. 
Agora, é contar os dias para finalmente, a disputa interna acabar.

Nota originalmente postada às 7h30 do dia 6

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