Política

Carlos Muniz acusa PT de fazer caixa para campanha

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Jonas Paulo rebate: Quem entende de caixa 2 é quem dominou a Bahia por muitos anos  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 18/10/2013, às 06h28   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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Líder dos vereadores ‘rebeldes’ que se mantiveram resistentes à votação do projeto de lei que propõe isenção do ISS às empresas responsáveis pelas obras do metrô, Carlos Muniz (PTN) jogou no colo do PT a pressa para votar a matéria. Em discurso na tribuna do plenário, Muniz soltou o verbo. “O maior interessado será o PT, que está fazendo caixa para a campanha”.

Não houve reação dos vereadores petistas. Em conversa com o Bocão News, o presidente do PT estadual, Jonas Paulo, replicou. “Quem entende de caixa 2 é quem dominou a Bahia muitos anos. É quem tem império econômico na área de comunicação”, disse Jonas em relação ao grupo liderado pelo senador ACM, morto em 2007.
Em nota publicada na Tribuna da Bahia, Muniz afirma que a isenção do ISS vai servir como premiação à empresa responsável pela construção do metrô. “Até o momento sou contra. Eu vejo a melhoria quando você tem dinheiro para fazer as coisas. Hoje o município aumentou o IPTU numa média de 35%, fez uma reforma tributária duríssima para as empresas que atuam na cidade e agora eles querem beneficiar uma empresa que está há 13 anos à frente do metrô e até hoje não resolveu nada”.

Para Jonas Paulo, o projeto tem importância para toda cidade e, portanto, deve ser aprovado pelos vereadores. “O maior interesse é a cidade que aguarda o metrô há 13 anos. É importante para o cidadão que sonha há anos que os problemas de mobilidade sejam resolvidos”.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Câmara (PSDB),as negociações com os vereadores resistentes ao projeto estão avançadas e a matéria será votada na segunda-feira (21).


O projeto, que tramita desde o mês de maio na Câmara, prevê a isenção de ISS por 10 anos, a redução da alíquota do imposto incidente sobre o serviço de transporte metroviário, de 5% para 2%. O prefeito estima em pouco mais de R$1,3 bilhão a renúncia fiscal no período - R$118 milhões de 2013 a 2015. Para ser aprovado é necessário a chancela de ao menos 29 dos 43 vereadores.


Publicada no dia 17 de outubro de 2013, às 12h07

Classificação Indicativa: Livre

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