O prefeito Márcio Paiva (PP), da cidade de Lauro de Freitas, deixou a Região Metropolitana de Salvador e embarcou para Brasília em prol da saúde do município.
Na noite desta quarta-feira (10), em conversa exclusiva com o site Bocão News, Paiva revelou os motivos da viagem. "São três. Primeiro, precisava garantir com o ministro da Saúde recursos para a Unidade Básica de Saúde e também para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que são indispensáveis à população", afirmou.
De acordo com o gestor, as verbas para a construção da UBA foram liberadas desde 2010 mas, não foram utilizadas e não houve construção. "Não foi feita uma licitação ou construção de um prédio, nada. Sendo que o prazo para assegurarmos esta verba do Governo Federal tem o prazo válido até o fim do mês de maio. Não podia deixar este recurso se perder e por isso procurei Padilha. Mas, o ministro teve sensibilidade e pediu que eu envie um ofício no periodo próximo da expiração do prazo, garantindo assim a verba que Lauro de Freitas precisa", disse, ressaltando que desta maneira haverá tempo para solicitar licitação e perspectiva de conclusão das obras até o fim do ano.
Outro assunto debatido entre os políticos e do qual o prefeito conseguiu ter mais um saldo positivo foi a UPA. Inaugurada no fim da gestão anterior, a Unidade está inacaba. "Só tem a placa, sendo que a inauguração não foi comunicada ao governo federal. Desta forma, tive que garantir o recurso para permitir o funcionamento do serviço. Atencioso, Padilha decidiu por garantir esta verba que irá levar aos moradores da cidade mais um serviço de saúde que tanto precisam", pontuou.
Mas, um assunto que estava entre as prioridades do prefeito Márcio Paiva foi o trabalho dos agentes de endemimas. Para o pepista, é importante que os recursos destinados a um agente de endemias sejam os mesmos dos agentes comunitários diante da necessidade e importância deste profissional, ainda mais em tempos nos quais se fala em surto da Dengue. "Precisamos valorizar este profissional cuja função é quadrimestral. Trouxe para o ministro a proposta que considero pertinente e acessível para garantir formas justas de valorização deste profissional. Cada
agente de endemia deve ter o mesmo valor de um agente comunitário, recebendo assim o mesmo salário. Acredito que é importante garantir a dignidade não só deles, mas de todos os cidadãos", concluiu.
Na reunião, além ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do prefeito de Lauro de Freitas, estava presente também o deputado federal e presidente do PMDB baiano, Lúcio Vieira Lima.
