Política
Publicado em 20/06/2017, às 18h06 Folhapress
Nas alegações finais entregues ao juiz Sergio Moro, a defesa de Léo Pinheiro, dono da OAS, pede que sua pena seja cumprida em regime aberto e tenha redução de dois terços.
Segundo os advogados, Pinheiro colaborou com a Justiça ao revelar o suposto esquema que ligaria Lula ao apartamento tríplex do Guarujá.
"Léo Pinheiro optou por falar a verdade em seu interrogatório e adotou uma postura colaborativa na instrução probatória, apresentando provas relevantes para a confirmação dos fatos narrados na denúncia", diz trecho do documento de 32 páginas entregues a Moro.
"Confirmou que o triplex nunca foi posto à venda porque já tinha um dono e que as reformas foram executadas seguindo orientações dos reais proprietários do imóvel, o ex-presidente Lula e sua esposa. O projeto de reforma foi aprovada na residência do ex-presidente em São Bernardo do Campo", diz outro trecho das alegações.
Segundo os advogados, Pinheiro "esclareceu que o triplex, bem mais caro que o apartamento efetivamente adquirido, não seria um presente. Os valores gastos pela OAS eram contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao Partido dos Trabalhadores em obras da Petrobras, tudo com a anuência do seu maior líder partidário".
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