Cerca de 100 estabelecimentos de ensino particulares aderiram à greve geral, segundo o coordenador do Sinpro, Alysson Mustafa.
Para ele, apesar de a reforma trabalhista, com 100 artigos, poderá sofrer alterações quando chegar ao Senado. "Por isso é importante esse tipo de manifestação, porque exerce pressão sobre os congressistas", assinalou.
Enquanto os grevistas fecham às ruas e entoam hino contra Temer, já há quem se sinta prejudicado com a manifestação.
Professor de educação física, Marcelo Alcântara está há 1h10 parado na ACM. "Saí de casa às 5 horas pra dar aula. Passei por aqui e estava tranquilo, na volta já encontrei essa barreira", disse ao
Bocao News.
Ele concorda com a greve, mas faz críticas ao cerceamento do direito de ir e vir. "Tenho um pai com Alzheimer. Só moramos nos dois. Preciso voltar pra casa para cuidar dele. Falei com os manifestantes e eles não quiseram saber. Teve um que veio pra cima de mim, jogou uma bandeira no chão, tentando me coagir", contextualizou, emendando que tem um atestado que mostra que o pai necessita de cuidados especiais.
