Política

Subvenção agrícola não deve ser encarada como um empréstimo, diz Katia Abreu

Publicado em 29/04/2016, às 11h17   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, esteve na comissão de impeachment do Senado para detalhar os recursos e fontes do crédito rural relativos ao Plano Safra, também citados no pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff.

Kátia Abreu diz que da safra anterior para esta houve uma diminuição de 56% nas subvenções da agricultura, por conta do ajuste fiscal. Segundo ela, 60% da subvenção foi para o Pronaf, e 40% foram para médios e grandes produtores.

Ela explica que a subvenção cresceu a partir de 2012 porque “conscientizou” a presidente Dilma para a importância do financiamento da agricultura.

Aos pares no Senado, Kátia Abreu (ela é senadora licenciada) diz acreditar na idoneidade e na honestidade da presidente Dilma.

A ministra foi ao Senado munida de dados. Com discurso firme, ela afirmou que, desde o governo Lula, o investimento em agricultura subiu 70%. As exportações cresceram na ordem de 35% durante a gestão de Dilma.

A ainda peemedebista distribuiu petardos aos empresários do setor agrícola, que fazem, segundo ela, "críticas ferrenhas" ao governo. “O avanço na agricultura tornou menor a proporção de dinheiro gasto pelo trabalhador para comprar a cesta básica. O preço da cesta básica vem caindo 2% ao ano nos últimos 30 anos”, disse.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, diz que "não podemos permitir que a questão da subvenção agrícolo seja encarada como um "empréstimo" do governo federal aos bancos. Ela pede aos senadores e ao relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) que não "criminalizem" a subvenção à agricultura.

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