Política

Caso Paupério: empresário insinua que assinatura foi falsificada

Publicado em 29/09/2015, às 09h51   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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Enquanto o silêncio sepulcral permanece no Palácio Thomé de Souza, o Ministério Público da Bahia continua atuando em cima da Ação Civil Pública contra o secretário de Gestão, Alexandre Paupério, a Fundação  Escola de Administração (FEA), o deputado federal João Carlos Bacelar (PTN) e Carlos Soares, além de mais nove pessoas. Na quinta-feira passada (24), Roberto Brazileiro Paixão, que teve seu nome envolvido no suposto esquema que desviou R$ 40 milhões da Secretara de Educação na gestão passada, prestou depoimento ao Ministério Público. Ele disse que não reconhece como suas as assinaturas em convênio firmado com a FEA. Ele é um dos sócios da Valor Intelectual Consultoria e Treinamento.

Em depoimento, Brazileiro afirmou que o sócio da FEA, Luiz Marques, afirmou que “juntou, por engano, alguma proposta da sua empesa, Valor Intelectual, nos processos de seleção realizados para a contratação de empresas no âmbito da FEA com a  Secretaria de Educação”.

Segundo a ação do MP, a assinatura Roberto Brazileiro Paixão representante da Valor Intelectual Consultoria e Treinamento, por exemplo, aparece grafada de cinco maneiras diferentes, variando em cada proposta, “aparecendo inclusive com “S” em algumas circunstâncias”.

Em conversa com o Bocão News, a promotora Rita Tourinho afirma que o depoimento de Brazileiro fortalece a tese de que os convênios firmados foram direcionados.

Em e-mail que Luiz Marques enviou para Brazileiro e que o Bocão News teve acesso, Marques diz que o vazamento da ação civil pública teve o intuito de minar a imagem da FEA. “Amigo, infelizmente li ontem as notícias na imprensa com a citação de seu nome dentro do dentro do processo do MP contra a FEA. Nosso advogados tentaram em vão encontra a peça de acusação e descobriam que ela ainda não existe, não foi protocolada. Par além a leviandade do ato – pois a ação ainda não existe e as informações forma soltas para a imprensa de forma estratégica para minar a nossa de forma até caluniosa, preciso publicamente por este e-mail te pedir desculpa, pela sua exposição”, diz trecho do e-mail.

A denúncia do Ministério Pública está na 7ª Vara da Fazenda.

Classificação Indicativa: Livre

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