Política

Nova fase da Lava Jato aumentaria cerco ao PMDB

Publicado em 28/07/2015, às 10h44   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

A nova fase da Lava Jato deflagrada nesta terça-feira (28), batizada de “Radioatividade”, aumenta o cerco às suspeitas que pesam sobre o PMDB. De acordo com investigadores ouvidos pelo G1, ao focar nos contratos firmados por empresas com a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, e a suposta fraude em licitações nas obras de Angra 3, os investigadores tentam descobrir também nomes do partido que estariam envolvidos no esquema.

Ao aderir o instituto da delação premiada, em abril deste ano, o ex-executivo da Camargo Corrêa Danton Avancini informou que houve promessa de pagamento de propina ao PMDB nas obras de Angra 3. Todavia, não sabia se efetivamente foram pagos valores a quadros do partido. Os contratos da usina nuclear somam R$ 3 bilhões.

Na ocasião, Avancini citou o nome do diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, um dos presos na Radiotividade, mas não detalhou quem seriam os peemedebistas envolvidos no suposto esquema. A Policia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) podem descobrir pistas de quem seriam os beneficiados através de novas informações coletadas.

O PMDB já negou as acusações de recebimento de propina e disse que jamais autorizou, a quem quer que seja, usar o nome da legenda. Othon e a Eletronuclear disseram que as acusações são infundadas. A Camargo Corrêa tem afirmado que empreendeu esforços para identificar e sanar irregularidades. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp