Política

Impeachment ‘só vai piorar’ o País, afirma Renan Filho

Publicado em 26/07/2015, às 23h10   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Herdeiro político do presidente do Senado, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), afirma não acreditar que Renan Calheiros (PMDB¬AL) vá romper com o governo. Mesmo com os relatos de dificuldade de acesso às verbas federais, Renan Filho diz não ver motivos para um impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Alguém acha que isso vai melhorar o País? Eu acho que só vai piorar”, afirmou ao Estado.

O seu pai pode tomar o mesmo caminho de Eduardo Cunha, e romper com o governo?

Acho que não. Não foi o partido que fez aquilo e eu acho que, no PMDB, não tem outras pessoas com o mesmo posicionamento de Cunha. Não é só o senador Renan, mas os ministros do PMDB, o vice¬-presidente Michel Temer, outros senadores, outros deputados. O próprio Cunha disse que era uma decisão pessoal. Mas Renan tem se afastado cada vez mais do governo. O senador Renan, historicamente, sempre garantiu a governabilidade do País. Eu não acredito que ele vá caminhar em outra linha, até porque, o País não aguenta, neste momento, o jogo do quanto pior, melhor.

Recentemente, o sr. e os demais governadores do Nordeste assinaram uma carta de apoio a Dilma.
Politicamente, ninguém é a favor do impeachment. Não pode haver impeachment por baixa popularidade. A presidente não tem ainda razão jurídica, objetiva, para impedimento. A carta foi nesse sentido. O Brasil elegeu seus representantes. Agora, por conta dos problemas, da baixa popularidade, da crise na economia, e até mesmo da Operação Lava Jato, querer impedir a presidente? Isso não é o caminho para o País. Alguém acha que isso vai melhorar o Brasil? Eu acho que só vai piorar.

Os Estados estão sofrendo com a crise econômica. Como está a relação de Alagoas com o governo federal?

repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) estão tendo um comportamento atípico. No ano, teve um pequeno crescimento, mas este mês, teve uma queda forte. Aqui em Alagoas, ampliava¬se entre 6% e 10% a arrecadação anualmente nos últimos dez anos. Mas o Brasil gerava empregos aos milhões. Este ano, vai gerar desemprego aos milhões.

Fonte: Estadão

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