Política

Dirigentes sindicais presos são liberados pela Polícia Militar

Publicado em 26/07/2015, às 13h14   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Presos na manhã deste sábado (25), quando participavam de uma manifestação pacífica em frente à Escola Landulfo Alves, os dirigentes Sindicais do Sindilimp, Ana Angélica Rabelo e Edson Conceição, que também integra a Direção Executiva da CUT Bahia, já foram liberados pela Polícia Militar e tiveram os seus direitos à liberdade restaurados.

“Causa revolta a injusta prisão dos companheiros Ana Angélica e Edson Conceição não apenas porque conheço a conduta deles, mas, por esta prisão ter se dado no momento em que protestavam contra injustiças e em defesa dos trabalhadores que representam e, sobretudo, por este lamentável fato ter ocorrido justamente em um governo que ambos ajudaram a eleger para defender os trabalhadores e reparar as injustiças que protestavam contra no momento em que foram presos”, disse o presidente da CUT Bahia, Cedro Silva.

A CUT Bahia já havia cobrado do governador Rui Costa a responsabilidade e atenção para resolução dos problemas dos terceirizados em de limpeza, conservação e asseio que prestam serviços ao Estado e emitiu nota de repúdio à prisão dos dirigentes sindicais. Em entrevista ao site da CUT Bahia a coordenadora do Sindilimp, Ana Angélica Rabelo, lamentou o ocorrido. “Minha indignação é por ter sido presa por um governo que trabalhei muito para eleger. Durante todo o governo Wagner e até mesmo no final da gestão do carlismo, quando eu ingressei no mundo sindical, nunca havia sofrido nenhum tipo de agressão. Estou triste com o governador Rui Costa”, afirmou. Ainda de acordo com a sindicalista “a ordem era que ela fosse levada direto à penitenciária”, mas ela garante que não se intimidará e que seguirá com a luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados.

O Diretor Executivo da CUT Bahia e Diretor do Sindilimp, Edson Conceição, também lamentou a prisão e comentou o ocorrido em entrevista. “Não vou me intimidar e não vou deixar de fazer a luta. O que me deixa indignado neste momento é o fato de ter sido direcionado para a central de flagrantes, local onde são levados os bandidos que praticam assalto a bancos e a ônibus. Eu esperava ter um tratamento diferenciado para as lutas em um governo do Partido dos Trabalhadores. Fui preso por defender pais e mães de família que estão há meses sem receber salários, planos de saúde, INSS... Não vou me intimidar e vou continuar defendendo estes trabalhadores”, relatou.

Publicada às 18h do dia 25 de julho

Classificação Indicativa: Livre

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