Política
Publicado em 07/07/2015, às 13h08 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Pouco antes de lançar o programa Agente da Educação, o secretário municipal da pasta, Guilherme Bellintani, disse ser contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos. A proposta de emenda à constituição foi aprovada em primeiro turno na semana passada na Câmara Federal.
Bellintani usa dois argumentos para se posicionar contrario a medida. Segundo ele, as estatísticas mostram que os assassinatos, por exemplo, cometidos por adolescentes tem um percentual muito baixo. Outro ponto. A redução da maioridade penal não impedirá que os jovens continuem cometendo crimes.
“Não adianta tapara o sol com a peneira. A redução da maioridade penal vai indo de encontro a origem, que é a ausência de politicas sociais. A criança que troca tiro em frente a um escola, certamente, foi aluno. A resposta pragmática a esse assunto é a educação e a aplicação da política social que está esfacelada no nosso país”, analisou.
Para garantir a aprovação da PEC 171, de 1993, Cunha colocou a matéria novamente em votação, com algumas modificações, um dia após a proposta ter sido rejeitada. A manobra vai de encontro à Constituição Federal.
De acordo com dados do Censo do Sistema Único de Assistência Social, elaborado em 2014, o Brasil tinha 108.554 adolescentes cumprindo algum tipo de medida socioeducativa em 2012. Esse número corresponde a 0,18% dos 60 milhões de brasileiros com menos de 18 anos.
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