Política

Mapeamento da cultura periférica é prioridade da FGM, diz Guerreiro

Publicado em 07/07/2015, às 06h50   Matheus Fortes (Twitter: @theusfortes)


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Entrevistado pelo apresentador Zé Eduardo, no programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, nesta segunda-feira, 6, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, afirma que ainda tem como principal meta para os próximos meses, mapear as manifestações culturais da periferia de Salvador. 
"Nossa meta é mepear esses grupos culturais atuantes, para poder apoiá-los. Percebi muita coisa boa na periferia, e isso importante principalmente para os bairros mais afastados. Basta perceber que todo bairro periférico onde há um centro cultural e esportivo de peso atuando, os índices de violência urbana são mais baixos" afirmou o teatrólogo. 
De acordo com Guerreiro, desde quando assumiu a presidência da FGM, sua meta foi adentrar a cultura a zona periférica, e sair do eixo de apoio restrito ao Campo Grande e ao Corredor da Vitória. "Cada vez mais eu acredito que não é a cultura que está morrendo, e sim o apoio à cultura". Entre suas descobertas, o gestor aponta que os artistas estão aprendendo a trabalhar com os editais de cultura, para lançar seus projetos. 
Entre os trabalhos citados pelo presidente da fundação, estão os grupos de valsa de Cajazeiras, cineastas mirins, em Parnambués e na Cidade Baixa, e também os artistas do hip hop, que, segundo aponta Guerreiro, é quem está dominando a cena cultural das periferias da capital atualmente. "Apenas na Liberdade detectei 14 grupos", destacou.
Em relação ao trabalho recente a frente da FGM, Guerreiro esclarece que tem sido um longo aprendizado. "É preciso reconhecer que é muito difícil e às vezes dá um desânimo, mas com muitas conquistas. Antes a fundação fazia um projeto por ano, hoje nos fazemos 32", afirmou, destacando ainda a recente reeinauguração do complexo da Barroquinha, que já está com a agenda de atividades lotada até o fim do ano.  
Futuros projetos
Segundo o gestor, a prefeitura está trabalhando em projetos que destaquem o valor cultural da cidade, a exemplo de uma ação que valorize os monumentos da cidade. Outra iniciativa, criado pelo gestor junto ao secretário de Educação, Guilherme Bellintani, que é dar vida cultural as escolas municipais, durante os fins de semana, com a utilização de seu espaço físico para dar vida a espetáculos, apresentações musicais, integrando a comunidade onde elas estão inseridas. 
Já outro grande sonho, é a construção do Museu da Música, que ficaria no antiga casa dos azoleijos, em frente à Praça Cayru. O projeto seria possibilitado através de uma Parceria Público Privada (PPP), tendo lançamento ainda neste semestre, com previsão de entrega do equipamento para os próximos dois anos. 
Polêmica
Durante a conversa com Zé Eduardo, Guerreiro falou brevemente sobre a polêmica declaração que deu, durante a abertura do Teatro Gregório de Mattos, em junho, no qual se deixou interpretar que os vereadores eram usados em busca de patrocínio para eventos. 
Após assumir que expressou-se mal, o teatrólogo disse que o problema já foi superado e que tem uma boa convivência com os edis. 
Publicada no dia 6 de julho de 2015, às 20h

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