Política

Em Brasília, Nilo critica política educacional do governo petista

Publicado em 27/05/2015, às 12h09   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um dia após o governador Rui Costa (PT) rebater as críticas feitas por Marcelo Nilo (PDT), o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) embarcou para Brasília. Nesta terça (26), em entrevista na Metrópole, o pedetista fazia críticas a atuação política do líder baiano e, logo após o término da entrevista, foi a vez do governador entrar ao vivo para rebater às críticas do chefe do Legislativo, que estaria dando atenção demasiada à administração do estado e teria esquecido do trato com os parlamentares. Disse o petista: "quem tem amigos na Assembleia Legislativa pode se preocupar mais com a gestão". 

Na sua andança pela capital federal, Nilo deve ter dois encontros: o primeiro deverá ser com presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, onde deve tratar da presidência do PDT na Bahia; depois deve se reunir com caciques de um partido, até o momento trancado a sete chaves, para discutir uma possível filiação caso perca a queda de braço para o atual presidente do partido, o deputado Félix Mendonça Jr.

Da capital federal, Nilo decidiu tuitar nesta manhã. Mirou a política educacional do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente da Alba disse o país enfrenta um retrocesso na educação e citou a Bahia como exemplo. “Quase 70% dos estudantes não conseguiram renovar o Fies”, postou.

Marcelo Nilo tem propriedade para falar sobre bolsas de estudo, como a ofertada pelo governo federal. Até março deste ano, distribui ajudas de custos para estudantes. O problema é que o alvo, diferente do Fies, que contempla famílias consideradas de baixa renda, foi parentes, amigos e apadrinhados dos deputados, desembargadores e políticos aliados                .

De acordo com o Ministério Público da Bahia, o programa da presidência da Alba permitia a cada um dos 63 parlamentares baianos até R$ 10 mil em bolsas por mês. No ano passado, a Casa gastou R$ 6 milhões com a concessão do benefício. O chefe do Legislativo assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O MP-BA investiga suposto desvios de finalidade para o uso dos recursos. 

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