Política

Sem Dilma, PT terá fala de Lula na TV contra terceirização

Publicado em 05/05/2015, às 09h50   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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A presidente Dilma Rousseff resolveu, mais uma vez, manter distância dos holofotes. Contrariando o PT, ela decidiu não gravar participação no programa do partido, que irá ao ar na noite desta terça-feira, em cadeia de rádio e TV, repetindo decisão de semana passada quando, pela primeira vez em seu governo, abriu mão de fazer um pronunciamento em cadeia nacional pelo Dia do Trabalho.

Na ausência dela, a estrela será o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em sua fala atacará as novas regras para terceirização aprovadas na Câmara, que a liberam para a atividade-fim. O presidente da legenda, Rui Falcão, dirá que o partido não compactua com corrupção e que passou a proibir o recebimento de doação de empresas.

A ausência da presidente, no entanto, não afastará as manifestações dos eleitores que pedem o “Fora, Dilma”. O comando do Movimento Brasil Livre (MBL) e blogs antipetistas estão fazendo mobilização nas redes sociais e convocando os internautas a participarem do “maior panelaço do Brasil” para às 20h30m — horário em que irá ao ar a propaganda partidária —, contra o PT, Dilma e Lula.

Para Rubens Nunes Filho, um dos coordenadores do MBL, não dá para responsabilizar só a presidente Dilma, porque ela governou nos últimos quatro anos, mas também o PT e o Lula. "Mesmo Dilma sendo covarde e fugindo mais uma vez da cadeia de rádio e TV, não podemos cessar nosso descontentamento com ela e o PT, responsáveis pela corrupção e desmandos desses últimos 12 anos, que levaram à situação caótica que o Brasil vive hoje. Vamos bater panelas no Brasil inteiro para mostrar nosso repúdio a Dilma, ao PT e ao ex-presidente Lula, que vive hoje da sombra do que foi", afirmou Rubens.

No PT, a decisão da presidente de não gravar, antecipada nesta segunda-feira pela “Folha de S.Paulo”, foi considerada um equívoco. Nas palavras de um parlamentar petista, é o segundo erro da presidente em apenas cinco dias, referindo-se à decisão do Dia do Trabalho.

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