Política

Lava Jato: dois são transferidos para penitenciária no Paraná

Publicado em 23/04/2015, às 16h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp


Dario de Queiroz Galvão Filho, diretor-presidente do Grupo Galvão

Dois presos na Operação Lava Jato foram transferidos, nesta quinta-feira (23), da carceragem da Polícia Federal em Curitiba para o sistema penitenciário do Paraná.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Dario de Queiroz Galvão Filho, diretor-presidente e membro do conselho de administração do Grupo Galvão, e Guilherme Esteves de Jesus, lobista, chegaram ao Complexo Médico-Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, na tarde desta quinta.

Eles estão presos preventivamente desde o dia 27 de março, acusados de participar do esquema de desvio de dinheiro na Petrobras. Galvão Filho é o segundo executivo do grupo a ir para a prisão na Lava Jato. Já está preso desde novembro Erton Fonseca, diretor-presidente da Galvão Engenharia, uma das empresas do Grupo Galvão.

Quando determinou a prisão de Galvão Filho, o juiz federal Sergio Moro disse que havia "risco à ordem pública" caso o empreiteiro continuasse em liberdade porque mais crimes poderiam ser praticados e disse ser "perturbador" a revelação de que propinas continuaram a ser pagas ainda em 2014, depois da deflagração da Operação Lava Jato. A ordem de prisão cita ainda a detenção de Fonseca. "Seria até estranho manter a prisão preventiva de Erton Fonseca, como fez este juízo e todas as instâncias recursais até o momento, e deixar em liberdade aquele quem as provas em cognição sumária apontam como mandante", escreveu Moro.

À época da detenção, o grupo Galvão classificou o ato como arbitrário e sem qualquer motivação ou fundamento legal. Os dois foram transferidos a pedido da Polícia Federal, que afirma que há superlotação na carceragem. Agora, são nove os investigados pela Lava Jato que ainda permanecem no local. No Complexo Médico-Penal, há outros 13 investigados na operação. No presídio, os detentos dividem cela com outros dois homens. Há uma pia e uma latrina no local. O chuveiro, coletivo, é dividido com todos os presos da ala –eles têm direito a uma hora de banho de sol por dia.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp