Política

Chuva espanta manifestantes na Barra e ato deste domingo é menor

Publicado em 12/04/2015, às 13h37   David Mendes (Twitter:@__davidmendes)


FacebookTwitterWhatsApp

Cerca de duas mil pessoas, conforme estimativas da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), participaram neste domingo (12), em Salvador, do segundo ato contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e contra a corrupção no país.

Com gritos de "Fora Dilma", "Fora PT”, os manifestantes, que contaram com dois carros de som, deixaram o Farol da Barra por volta das 11h, ao som de uma charanga, até a região do Cristo, também na Barra. Em diversos momentos a chuva não deu trégua.

No ato, crianças, jovens, adultos e idosos se uniram para protestar. Para os presentes, o público deste domingo diminui por conta das chuvas que caem na capital baiana desde quinta passada. Em comparação ao primeiro protesto, no último dia 15 de março, cerca de 11 mil pessoas se reuniram em dois atos na capital baiana.

Além do público menor, o protesto deste domingo também não contou com a partição de políticos oposicionistas aos governos petistas tanto da Bahia, quanto do Brasil, que invadiram o ato passado. A reportagem registrou a presença do presidente estadual do Democratas, deputado José Carlos Aleluia, do vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (PSDB), do deputado João Gualberto (PSDB) e do presidente da Câmara de Salvador, Paulo Câmara (PSDB).

Manifestações 


Grupo de mulheres disse que são as "amigas patriotas contra a corrupção"

Flagradas pelas lentes do Bocão News, um grupo de mulheres intitulado “Amigas patriotas contra a corrupção” conversou com a reportagem. Sem querer se identificar, as manifestantes informaram que o grupo é formado por professoras universitárias, médicas, advogadas e assistentes sociais, um boa parte já não está mais na ativa. Com perucas nas cores da bandeira do Brasil e apitos, as participantes, que não defendem o impeachment de Dilma, cobraram o fim da urna eletrônica nas eleições e um país livre de corrupção e de ditaduras como a venezuelana e cubana. “Queremos um Brasil verde e amarelo. Somos contra o vermelho, somos contra o comunismo. Não queremos um país comunista”, cobrou uma das manifestantes.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp