Política
Publicado em 31/03/2015, às 06h42 David Mendes (Twitter: __davidmendes)
O aumento da verba de gabinete dos deputados estaduais, que passará de R$ 78 mil para R$ 92 mil, foi questionado pela deputada Luiza Maia (PT), uma das contempladas do benefício oferecido pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Marcelo Nilo.
De acordo com a petista, dado o momento econômico que o país vive, com aumento da taxa de desemprego, esse reajuste é uma afronta ao trabalhador assalariado.
“O debate não é esse. O momento político que o estado e o Brasil passam não é favorável a um aumento como esse. É isso que precisa ser debatido. Trabalhadores estão ficando desempregados”, condenou Luiza, que não quis selar “a paz” entre a bancada petista e Nilo.
Segundo a parlamentar, ao ser questionado no Twitter, o chefe do Legislativo baiano desdenhou e afirmou que era só a colega de parlamento “votar contra” e pedir para não receber os R$ 14 mil mensais a mais neste mês. O reajuste de 18% vai gerar um gasto adicional de aproximadamente R$ 11 milhões à Casa.
“Esse aumento é uma provocação, um desrespeito ao trabalhador. Não é justo para quem vive de salário mínimo ou para quem está aí, sofrendo com a crise econômica no país”, protestou Luiza Maia.
A petista criticou ainda o fato de o presidente da Casa manter o acréscimo nas verbas de gabinete, mesmo tendo o governador Rui Costa negado um suplemento ao orçamento deste ano da Assembleia Legislativa e, ao mesmo tempo, em que os baianos estão sendo penalizados com aumento nas contas e diminuição das verbas familiares.
Publicada no dia 30 de março de 2015, às 13h58
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