Política

Maurício Bacelar chama Bruno reis de “subalterno de ACM Neto”

Publicado em 27/03/2015, às 20h10   Emerson Nunes (Twitter: @emenunes)


FacebookTwitterWhatsApp

O diretor do Detran, Maurício Bacelar, se disse “estarrecido” com as declarações do secretário municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza, Bruno Reis (PMDB). O peemedebista negou que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), teria descumprido acordo e acusou a agremiação de ter feito chantagem.

Ao Bocão News, Bacelar criticou duramente o ex-aliado. “Eu imagino que essas declarações dele só podem ser ânsia em querer servir o patrão rico dele. Ele relata uma conversa da qual ele não participou e essa postura dele demonstra a subserviência dele ao chefe. O fato de ele abandonar um mandato de deputado estadual, onde era tido como combativo na Assembleia Legislativa da Bahia para ocupar uma secretaria sem nenhuma importância, que mais parece uma subsecretaria, demonstra que a relação dele com o prefeito é de patrão e empregado. Como ele se submete a um papel desses?”, disparou. “Por muitas vezes ACM Neto ofereceu essa secretaria ao PTN e nós não aceitamos por ela não ter uma ação definida a não ser de cabide de empregos”.

Sobre a relação de Bruno Reis com o PTN, partido que ajudou a montar e era filiado até a ida para o PMDB, Maurício ironizou. “Ele fica falando que montou o partido que eu até acho que ele quem deu o primeiro emprego para mim e João Carlos (irmão e deputado federal) foi ele. Estou estarrecido por conta da relação que eu tinha com ele e com a família dele”. O dirigente disse ainda que “esse assunto é página virada, não estou acostumado a debater nesse nível de baixaria e nessa linguagem chula. Não vou mais discutir com subalterno, mas se o chefe dele quiser conversar estou disposto”, provocou.

Questionado sobre a possibilidade do PTN voltar para a base do prefeito, devido a gestos como Tiago Correia (PTN), que deixou a Câmara para assumir a presidência da Limpurb, do suplente, Atanásio Júlio (PTN), que sempre vota com a base, e do deputado Carlos Geilson, que pode deixar a legenda a qualquer momento, Bacelar minimizou. “O papel do PTN é na oposição. Entendo o posicionamento de Tiago Correia, que tem uma relação familiar com o prefeito e de Carlos Geilson, que por uma questão municipal não vai nos acompanhar. O papel do PTN é na oposição”.


Eleição em Camaçari

Questionado sobre a possibilidade de não se lançar candidato a prefeito de Camaçari estando na base do governador Rui Costa (PT), que é a favor da reeleição de Ademar Delgado (PT), Bacelar desconversou.

“O futuro a Deus pertence. Eu estou concentrado em administrar o Detran. Quero colocar o Detran entre os maiores do Brasil. A partir do próximo ano nós vamos ver qual será o meu destino. Quem tem fixação é doido. Eu tenho vontade. Nós construímos um projeto para tornar Camaçari a locomotiva do Nordeste e esse projeto teve uma contribuição do governador Rui Costa”, explicou.   

“Além disso, tem a educação púbica de qualidade, que é compromisso do PTN e está entre as principais bandeiras do governo. Nós somos fruto de escolas públicas eu e o governador Rui Costa. São projetos que unem as pessoas e nós nos afastamos do Democratas por isso. Porque eles não cumprem a palavra”, concluiu.


Leia também:

Bruno Reis dispara contra Bacelar: tentou chantagear Neto de forma mesquinha

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp