O vice-presidente da CPI da Petrobras na Câmara, Antonio Imbassahy (PSDB), considerou a primeira reunião deliberativa do colegiado, na quinta-feira, 05, uma vitória para a investigação e para o projeto de proteger a Petrobras, no sentido de punir quem assaltou a petroleira. "Queremos mostrar celeridade e que essa CPI avance", disse.
O parlamentar entendeu também que a decisão do presidente da Comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), de estabelecer sub-relatorias foi acertada, pois não era razoável concentrar nas mãos de um só relator "um problema de tão grande magnitude".
"Definimos a contratação de uma empresa internacional para seguir o dinheiro e, se tivermos sucesso, e nossa confiança é essa, trazer de volta o dinheiro que foi roubado", declarou. O tucano também comemorou a aprovação da oitiva de Pedro Barusco.
A expectativa de Imbassahy é de que o depoimento poderá acrescentar importantes informações ao trabalho do grupo. "Ele era um dos principais integrantes da quadrilha. Então pode ter muito a acrescentar", disse.
O deputado defendeu a importância de salvar a instituição, que é patrimônio do povo brasileiro. "Temos muito a fazer. O Brasil precisa ser passado a limpo, e a Petrobras também, para poder ser salva. E a máfia que se estabeleceu lá precisa ir para a cadeia para pagar por todo mal que provocou ao país", completou.
