Wagner vai conhecer Programa de Construção de Submarinos

O ministro da defesa, Jaques Wagner (PT), vai conhecer de perto o Programa de Construção de Submarinos (Prosub), em Itaguaí, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira. Em sua página no Twitter, o petista comemorou a parceria entre Brasil e França na construção do primeiro submarino nuclear do país. “Representa mais um salto em tecnologia”, afirmou completando que “o investimento é de R$ 28 bilhões e inclui ainda a construção de quatro submarinos convencionais e a transferência de tecnologia entre os países”.

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Wagner também comentou o fortalecimento das Forças Armadas e da importância estratégica das instituições de defesa. “Este é um dos grandes projetos desenvolvidos pelas Forças Armadas atualmente, ajudando a gerar empregos diretos e indiretos. Além disso, fundamentais para manter nossas instituições de defesa prontas para os desafios estratégicos que possam surgir”, escreveu.

Antes de assumir a pasta, o petista já havia comentado sobre a importância do Ministério, considerado uma pasta considerada menor para um político da importância do ex-governador baiano. "Creio que as pessoas desconhecem a dimensão que tem hoje o Exército, a Marinha e a Aeronáutica do ponto de vista de tecnologia, da diminuição de vulnerabilidade de segmentos sociais".

Wagner chegou a ser cotado para a Casa Civil, ocupada por Aloízio Mercadante (PT), com quem trava uma disputa interna pela atenção da presidente Dilma Rousseff. E tem conseguido ampliar a sua atuação dentro do chamado "núcleo duro do governo", conquistando a atenção da presidente, principalmente porque Mercadante tem provocado insatisfação no governo.

Wagner foi lembrado pelo vice-prefeito do Rio de Janeiro, Adilson Pires (PT), ao afirmar que o nome dele é forte no partido para tentar suceder Dilma, caso o ex-presidente Lula não saia candidato a presidente da República em 2018. "Se não for o Lula, será o Jaques Wagner", afirmou o correligionário.