Política

PV não tem legitimidade para tirar meu mandato, diz vereadora Ana Rita

Publicado em 21/02/2015, às 07h27   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


FacebookTwitterWhatsApp

A vereadora Ana Rita Tavares (PEN) afirma que ainda não foi comunicada sobre o processo judicial aberto pelo Partido Verde (PV) que quer de volta o mandato da edil sob a alegação de infidelidade partidária. Ana se elegeu pelo PV em 2012, mas deixou a legenda em 2013 para ingressar no PROS, de onde saiu nesse início de 2015 para entrar no PEN. O PV entendeu que a saída da vereadora para o PROS, recém-criado à época, não constitui ilegalidade, mas a adesão posterior ao PEN, fundado em 2012, se configura infidelidade partidária.

“Isso é uma novidade para mim, eu não recebi nada do Tribunal Regional Eleitoral até agora. Devo ser chamada e vou responder na Justiça. Mas isso não me abala, não me atinge em nada. O PV está criando um fato político e não tem legitimidade nenhuma para tirar meu mandato”, disparou a vereadora.

Em conversa com o Bocão News, Ana Rita reafirmou que sua decisão em sair do PV foi “muito bem assessorada” e que é advogada. O motivo para deixar a sigla verdista, segundo a edil, foi “falta de apoio” dentro do partido. 

*Matéria publicada originalmente às 11h26 de sexta-feira (20)

Leia também:

Sem medo de perder mandato, Ana Rita Tavares deixa Pros e vai para o PEN

PV pede mandato de Ana Rita Tavares na Justiça

Presidente do PV diz que Ana Rita Tavares foi ingênua ao deixar o partido

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp