Política

Javier Alfaya nega envolvimento com lavagem de dinheiro

Publicado em 06/01/2015, às 06h29   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)


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O ex-deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB) negou envolvimento com esquema de lavagem de dinheiro investigado na operação Lava Jato. Em matéria do Estadão e reproduzida pela Veja, o nome do comunista aparece no caderno de anotações do doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto da Torre, em Brasília.

Agentes da PF identificaram o nome dele e valores relacionados. O Posto da Torre é apontado como um centro de distribuição de propina. Em um trecho manuscrito do caderno em que o nome do ex-parlamentar aparece grafado ao lado da expressão "2.250 ou 2.350".

Em conversa com o Bocão News, Javier rechaçou todo e qualquer ligação com os personagens citados na Operação Lava Jato. “Minhas declarações estão disponíveis;. Tudo que recebi em campanha foi declarado. Não tenho nada a ver com lavagem de dinheiro. Nem sei o motivo de meu nome ter sido citado”, rebateu.

Javier vai constituir advogado para tomar pé do processo.

Em matéria da Veja, Javier é citado como ‘homem de confiança’ do ex-governador e atual ministro da Defesa, Jaques Wagner, o que o comunista desmente. “Houve toda aquela história de me indicarem para  secretaria de Cultura no primeiro mandato dele e ele optou por Márcio Meireles. Se eu tivesse alguma ligação maior com o ex-governador isso não teria acontecido”, comentou.

Javier diz que apenas três empresários fizeram algum tipo de doação à sua campanha, mas não quis revelar os nomes. "Mas ninguém que eu conheço, até onde conheço, tem envolvimento com isso". Sobre o doleiro Carlos Chater, Javier negou conhecê-lo. "Só vou a Brasília para audiências em ministérios. Apenas isso".

Publicada no dia 5 de janeiro de 2015, ás 12h26

Classificação Indicativa: Livre

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