Venina diz que encontrou as irregularidades em 2008 e a partir disso passou a reportar as informações à direção da petrolífera. A documentação com as denúncias da gerente, que está afastada desde novembro desse ano, foi entregue ao Ministério Público, que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras e que resultou na Operação Lava Jato.
O deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB) acredita que o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, será "fortemente atingido" pelas investigações. "Tanto é que até os bens dele já foram bloqueados", aponta.
"Enquanto outros membros do esquema estão fazendo delação premiada, Gabrielli faz o silêncio premiado. Ou seja, , ficou calado e ganhou a Secretaria de Planejamento da Bahia", ironiza o peemedebista.
Segundo o parlamentar, não tinha como o esquema de corrupção acontecer sem o conhecimento da presidência. "Ele tinha que tomar alguma providência ao ser avisado. Se ele não estava envolvido, está envolvido pela omissão, pela concordância", acredita.
Venina também diz ter avisado a presidente Graça Foster das irregularidades, mas que não teve retorno. "A Graça perdeu a condição de se manter na da Petrobras. A cada dia dela na presidência a Petrobras sangra", diz o deputado.
Publicada no dia 22 de dezembro de 2014, às 09h14