Política
Publicado em 08/12/2014, às 06h53 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Na apreensão de documentos feita pela Polícia Federal (PF) na casa do presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, durante a Operação Lava Jato, um email enviado em fevereiro de 2012 para o dono da empreiteira, Cesar Mata Pires, chamou a atenção.
“Estive ontem em Juazeiro do Norte. Como o nosso Marcelo é do tamanho do nosso Grampinho, ninguém o viu”, escreveu Léo Pinheiro, como é conhecido, comparando a estatura do herdeiro da construtora baiana Odebrecht à do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM).
Grampinho é um apelido adotado pela oposição ao gestor soteropolitano, que teria relação com o caso de supostos grampos ilegais efetuados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) contra desafetos do avô, o então senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007).
Na resposta, Mata Pires, que era genro do senador ACM, ironizou: “Pertencem a uma terceira geração de grandes e poderosos líderes. Ambos carismáticos e obstinados”, replicou.
O empreiteiro, casado com Tereza Magalhães, filha do ex-senador ACM, protagonizou uma ferrenha disputa pela herança deixada pelo ex-senador. Após sério confronto, o casal renunciou os direitos na herança, avaliada na época em R$ 500 milhões.
Hoje, ao 65 anos, o empresário é dono de uma fortuna estimada em cerca de R$ 5 bilhões e está na lista da revista Forbes de bilionários do mundo.
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