Política
Publicado em 06/12/2014, às 06h24 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Cada dia que passa a disputa para a presidência da Câmara Municipal de Salvador fica mais acirrada e com direito a golpes abaixo da linha da cintura. Após matéria do Bocão News questionando os contratos milionários entre a CS Construções e Empreendimentos e a prefeitura, o PTN capitalizou e atribuiu a denúncia ao atual presidente do Legislativo municipal, Paulo Câmara (PSDB), que tenta a reeleição no comando da Casa.
O vereador Arnando Lessa (PT), primeiro secretário da Mesa Diretora, protocolou uma representação junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) e ao Tribunal de Contas do Município (TCM) com pedido de esclarecimento sobre a motivação para a contratação emergencial da empresa CS Construções e Empreendimentos LTDA, no início de março. O contrato que mais chamou a atenção e foi alvo do Ministério Público da Bahia foi o firmado com a secretaria de Educação de Salvador, ainda na gestão de João Bacelar, herança de JH deixada e acatada por Neto, cujo secretário foi alvo das denúncias que envolveram desvios de dinheiro da Ong Pierre Bourdier.
PTN - Em e-mail disparado à imprensa, Muniz acusa Paulo Câmara e Lessa de estarem por trás das denúncias, com o objetivo de levar o prefeito ACM Neto (DEM) a apoiá-lo na sua tentativa de reeleição. “O vereador Lessa(PT), fiel escudeiro de Paulo Câmara, tenta atingir o prefeito. Eu confio em ACM Neto, que tem realizado um grande trabalho e acaba de ter suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Diferente de Paulo, que usa terceiros para pressionar o prefeito, na sua ambição sem limites para permanecer na presidência”.
A CS Construções e Empreendimentos LTDA também tem contrato com a Câmara Municipal. O que também levou Muniz a criticar o tucano. "Paulo Cãmara é quem precisa explicar as despesas de mais de R$ 1 milhão, de julho a novembro deste ano, com serviços de manutenção na Câmara, enquanto a Casa enfrenta graves problemas como os constantes apagões, elevadores quebrados e até falta de papel. Que o presidente não cumpre a palavra, eu já sabia. Agora, quero saber onde foi parar esse dinheiro”, disparou.
Outro lado - Em contato com o Bocão News, o diretor da CS, Marcos Serra, tentou espantar toda e qualquer suspeição sobre os contratos firmados entre a empresa e o poder público. Segundo ele, a CS é idônea. “Estamos sendo vitimas de um jogo politítico. É um golpe duro”.
O Bocão News tentou, sem sucesso, falar com Paulo Câmara.
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Publicada no dia 5 de dezembro de 2014, às 13h13
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