Polícia

Greve da PM: Comissão de Segurança Pública promove Audiência na Alba

Publicado em 17/04/2014, às 06h12   David Mendes e Djalma Júnior


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Com a chegada do vereador soldado Prisco (PSDB) a Audiência Pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Segurança Publica da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) foi iniciada com certa resistência no final do dia desta quarta-feira (16). Tudo porque o líder do governo na Casa, o deputado estadual Zé Neto (PT) queria que o debate fosse realizado em local reservado. Para Prisco, ainda não foi apresentado nenhum avanço para o fim desta greve. A oposição não quis a reunião na sala da presidência, como solicitado pela liderança do governo.

“Durante nove meses houve negociação com o governo e depois deste tempo a proposta foi contrária ao prometido”, disse Prisco, ressaltando ainda que “infelizmente não houve um real avanço para proposta de melhorias de serviço dos policiais militares”, disse Prisco em entrevista ao Se Liga Bocão. 

O encontro reuniu os deputados Capitão Tadeu (PSB), Deraldo Damasceno (PSL), Gaban (DEM), todos membros da Comissão. Além dos deputados estaduais Elmar Nascimento (DEM), o líder do governo, Zé Neto (PT), Neusa Cadore (PT) e Rosemberg Pinto (PT). Os deputados Álvaro Gomes (PCdoB), e presidente do DEM na Bahia, Paulo Azi e Leur Lomanto Jr. (PMDB).

Para o deputado Zé neto, se faz necessário escutar as lideranças. “Vamos debater os 37 itens apresentados pela classe e buscar uma solução. Em Feira de Santana já existe registro de um policial morto e Salvador diversos casos de violência já foram registrados. Precisamos buscar uma solução para o fim desta greve”, disse.

Mais cedo, o governador esteve com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Marcelo Nilo (PDT), o desembargador Eserval Rocha, o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, o chefe do Ministério Público Estadual, procurador Marcio Fahel, e o representante do Ministério Público Federal na Bahia, Pablo Coutinho. Na pauta do encontro, a avaliação da situação provocada pela greve dos policiais militares e tomada de decisões.

Ilegalidade da greve

Hoje, o Tribunal de Justiça decretou a ilegalidade da greve da PM. As cinco associações -  Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares (Aspra), Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta), Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho - devem pagar multa diária de R$ 50 mil.

Wagner afirmou que com relação às punições judiciais, cabe ao judiciário aplicá-las. Já com relação às punições administrativas, o governador enfatizou que a ação dos grevistas pode levar à exoneração.


Publicada no dia 16 de abril de 2014, às 18h37

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