Polícia
Publicado em 23/01/2013, às 08h50 Redação Bocão News (@bocaonews)
Um cobrador de outra empresa de ônibus que não quis se identificar, falou com a reportagem do Bocão News. O rodoviário disse que estava no momento do acidente e que conhece Jocival há quatro anos, tempo em que o motorista trabalha na empresa Via Nova e também exerce a profissão. “Mesmo não estando muito perto eu vi que houve uma rápida discussão e o médico fez um gesto que pareceu ameaça e Jocival assustado acelerou o ônibus para sair do local e perdeu o controle causando o acidente. Conheço ele há quatro anos, desde quando ele começou como motorista e sempre teve um bom comportamento. Se vocês forem à empresa não vão encontrar nenhum registro de acidente de trânsito envolvendo ele. Sempre foi tranquilo e nunca presenciei nenhum problema com ele. Acho que ele se assustou e terminou acontecendo isso. Infelizmente sempre estamos correndo a riscos e não temos como saber quem é médico e quem vai atirar na gente”, afirma o cobrador.
O rodoviário comentou a falta de atenção de algumas empresas com relação à carga de estresse a qual são expostos os funcionários, principalmente os motoristas que dirigem horas, pegando trânsito complicado e expostos a violência, como os assaltos.
O delegado titular da 23ª Delegacia de Lauro de Freitas, Joelson Reis comentou o depoimento do motorista Jocival Pinto. “Jocival admitiu que houve discussão, no decorrer do inquérito iremos apurar se houve discussão eu como foi, com quem ele discutiu e principalmente se houve intenção de ferir alguém”, afirma o delegado.
O titular da 23ª DP, ainda comentou o comportamento do motorista durante o depoimento. “Ele procurou se manter calado, falou pausadamente sendo direto nas respostas e firme. Mas se mostrou arrependido com a situação. Eu questiono ainda a falta de socorro das vítimas, já que ele diz que não houve intenção de feri-las. Pois o cobrador afirmou em depoimento que antes de evadir-se, Jocival teve conhecimento da situação, pois o próprio cobrador o informou da consequência do acidente”, declara o delegado Joelson.
O delegado ainda julgou que a princípio existe grande possibilidades de dolo, mas antes de afirmar prefere aguardar a perícia e os depoimentos das testemunhas. “Se não houve dolo, houve imperícia, e essa é a justificativa que ele usa, mas vamos apurar tudo”, comenta Joelson.
Sobre a empresa de transporte coletivo Via Nova, a qual trabalha o motorista Jocival, o delegado afirmou, que na esfera criminal, a princípio não ver como a empresa ser enquadrada. Mas o inquérito irá prosseguir e se no decorrer do processo houver necessidade, os representantes da empresa serão chamados.
O acidente aconteceu na última segunda-feira (14), quando o carro de Raimundo foi atingido pelo ônibus conduzido por Jocival. Após a colisão, o médico saltou do carro e fotografou o acontecido.
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