Polícia

Delegado recomenda unidade psiquiátrica para homem que esfaqueou médica

Publicado em 19/06/2015, às 12h10   Tony Silva (twitter: @Tony_SilvaBNews)


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Foi preso na tarde desta quinta-feira (18), por uma equipe da 5ª Delegacia Territorial (DT), do bairro de Periperi, Edvaldo Santos Bispo, o “Rasta”, de 64 anos. De acordo com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil, ele estava sendo procurado desde o dia 15, quando agrediu a médica Caroline Lang Burak e o também morador de rua, Erivaldo Santos dos Anjos, quando estes tentavam proteger o animal, que estava sendo agredido por ele.

O delegado titular, Nilton Borba, informou a reportagem do Bocão News, que a segunda vítima, Erivaldo, está em estado grave e sofreu mais ferimentos que a médica. “Ela foi atingida na face e na parte posterior da cabeça, enquanto o Erivaldo foi ferido no braço, cabeça e tronco. Ele está no Hospital do Subúrbio em estado grave”, disse.

Durante o contato com Edvaldo, os policiais perceberam que Edvaldo apresenta sinais de problemas mentais. Diante do quadro, o delegado titular instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias do crime, e está solicitando à Justiça, a prisão preventiva de “Rasta”, recomendando que este permaneça custodiado numa unidade de tratamento psiquiátrico, uma vez que oferece riscos no convívio com outras pessoas.

Com Edvaldo, foi encontrada uma quantia não informada de dinheiro, entre cédulas de R$ 20, R$ 50 e R$ 100, além de moedas. De acordo com o Nilton Borba, o dinheiro estava vestido com nada menos que 15 peças de roupa, sendo 11 camisas e quatro calças. “Ele estava com as quantias espalhadas em bolsos de cada peça de roupa. Quando a equipe chegou para prendê-lo, ele mandou se afastar, dizendo que éramos ladrões e íamos roubar seu dinheiro. Neste momento ele pegou o facão e ameaçou os policiais. Contornamos a situação e trouxemos ele”, explica.

À reportagem do Bocão News, Edvaldo disse que não se lembra da família, e que desde criança anda pela rua, tendo já sido expulso de casa por traficantes. Segundo a polícia, ele vivia no local onde foi preso, a cerca de seis meses. Sobre o crime, ele não quis falar, apenas disse que não batia no cachorro. “Eu não estava batendo no cachorro. Eu não batia nele não. Crio ele desde de pequeno. Só pegava ele para não correr para a pista”, disse.

Segundo o delegado titular, Edvaldo não tem passagem pela polícia. Ele permanece custodiado na 5ª DT, até que sua transferência para unidade de custódia com tratamento psiquiátrico seja aprovada.

Colaborou Brenda Ferreira. 

Matéria originalmente postada dia 18

Classificação Indicativa: Livre

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