Polícia

Dor e comoção em enterro de PM morto em Cosme de Farias

Publicado em 04/04/2015, às 11h24   Victor Pinto (Twitter: @victordojornal)


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Com chuvas de rosas jogadas do helicóptero da Polícia Militar, em voo rasante sobre o público presente, o enterro do soldado Luiz Fernando Castro, no Bosque da Paz, na tarde do feriado de Sexta-feira da Paixão, foi de dor e comoção para a família e amigos. A despedida do militar, lotado na Rondesp Atlântico, teve todas as honras da PM como a salvas de tiros. 
Policiais Militares choravam a perda do companheiro de profissão. Uma das cenas que mais emocionou os visitantes foi a das filhas adolescentes, ambas com capotes da PM, gritando, ao lado da mãe, pelo retorno do pai. “Fica bem meu pai! Cuida da gente, dá forças para nossa mãe”, bradou uma delas ao serem reconfortadas por amigos. 
Ele morreu na quinta-feira (2), em serviço, durante incursão em combate ao tráfico de drogas na Rua Direta de Cosme de Farias, em Salvador. Ele completaria 34 anos neste sábado. 
Para Maíra Portela, jornalista, amiga do falecido há 20 anos, o sonho dele era ser policial. “Isso foi uma tragédia. Ele tinha o sonho de ser policial militar e assim realizou, diante de todas as dificuldades e morreu exercendo a profissão”, afirmou. Ela, que é também amiga da família, informou que os parentes estão desolados.
O ex-deputado estadual, Capitão Tadeu (PSB), lamentou a morte do policial. “É muita tristeza. Estarmos aqui, nunca sexta-feira santa, chorando pela morte de um amigo. A violência contra a PM é grande”, disse.  “O policial é representante do estado e quando ele morre, o estado se enfraquece. É preciso que esse mesmo estado venha agora a lutar pela diminuição do índice de morte dos policiais. Estudar as causas de mortes para buscarmos medidas preventivas”, sugeriu.  
Matéria originalmente postada dia 3

Classificação Indicativa: Livre

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