Muitas foram as menções dos vereadores de Salvador, nesta terça-feira (1), sobre a tramitação do Plano Direito de Desenvolvimento Urbano em 2007, quando João Henrique (PR) era prefeito de Salvador. Os edis utilizavam da situação passada para comparar com as recentes discussões que acontecem neste ano. O primeiro a puxar o coro sobre o assunto foi o líder governista, Joceval Rodrigues (PPS). Para o parlamentar, no comparativo a gestões anteriores, nunca se discutiu tanto projetos no legislativo soteropolitano. "Posso garantir, agora nem o cheiro e a paisagem é igual da legislatura passada. E eu estava nela. Agora temos um cenário totalmente diferente", afirmou.
O vereador Kiki Bispo (PDT), assessor informal de seu pai, Everaldo Bispo, na ocasião, também mencionou o episódio, onde, em uma sessão turbulenta, o plano foi apreciado. "Foi de 2007 que nós não guardamos boa recordações de como foi conduzido o PDDU naquele ano", disse.
A líder do PT, Vânia Galvão, que também era vereadora no período, lembrou que muitos colegas votaram emendas sem saber no que votava. "A Câmara sofreu duras críticas após a aprovação daquele projeto naquele perído", lembrou. De acordo com o presidente da Câmara, Paulo Câmara (PSDB), na ocasião, foram apresentadas 223 emendas, cujas muitas delas não tiveram tempo para serem apreciadas pelos parlamentares municipais.
Pedrinho Pepe (PMDB) elogiou Câmara. "Tenho que parabenizar o vereador Paulo Câmara pela condução. Temos agora um momento maravilhoso de discussão diferente do passado. Agora nós estamos sentando e discutindo o PDDU", discorreu.
MORTO e ENTERADO - O vereador Alberto Braga (PSC), durante sua sinalização, pediu aos colegas que não "olhassem para o retrovisor". "Vivemos um novo momento. Não vamos olhar para trás. O PDDU passado está morto e enterrado. Pela primeira vez vemos um debater tão rico como esse", disse.
"A Casa incorreu com muitos erros no passado, mas agora tem que garantir a confiançar que foi devolvida pelo povo de Salvador", registrou Paulo Magalhães Jr (PSC), colega de partido de Braga.
A CMS inicia seu primeiro debater da audiência pública no próximo dia 16/12. Serão 16 audiências públicas, dividas em temas.
Publicada no dia 1º de dezembro de 2015, às 17h16
