Política

Rui Costa justifica a governistas as mudanças na estabilidade do funcionalismo

Publicado em 01/12/2015, às 13h35   Cíntia Kelly (@cintiakelly_)


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Uma reunião que durou três horas, o governador Rui Costa mostrou a bancada de sustentação do governo na Assembleia Legislativa a importância de aprovar projetos do interesse do Executivo. Os mais polêmicos são  que trata da alteração do Estatuto do Servidor e da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 148, que altera as concessões de vantagens ao funcionalismo. Além dos governistas, participaram da reunião os secretários Manoel Vitório (Fazenda ) e Osvaldo Barreto (Educação), além do procurador-chefe Paulo Moreno.

Rui explicou porque vai mexer no funcionalismo publico. O agravamento da crise econômica. Segundo o projeto, os servidores dos três poderes terão a venda de férias reduzidas. Outro corte, este diz respeito ao servidores do Judiciário, é a proibição da venda da licença prêmio.

Outro ponto que fez a categoria se voltar contra o governo é o aumento de 10 para 15 anos para se adquirir a estabilidade salarial. Hoje fica valendo o maior salário exercido por dois anos consecutivos, o que passa para cinco anos ininterruptos.

A proposta de emenda à Constituição (PEC) 148, que altera o regime de concessão de vantagens ao funcionalismo, precisa de duas votações e tem de ter 2/3 dos deputados para ser aprovada,  justamente o número da bancada de sustentação.

Ao Bocão News, a deputada Luiza Maia (PT), disse que as alterações são necessárias. 'O governador explicou as dificuldades porque passa, não só o Estado, mas todo o Brasil. São mudanças necessárias, mas não haverá pejuízo aos servidores", assinalou.

O deputado Euclides Fernandes (PDT) chegou a questionar o governador por ter enviado o projeto só agora no final do ano. Ru explicou que a situação se agravou.

Com os projetos na Casa, os deputados só terão recesso a partir do dia 7 de janeiro de 2016.

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